Informações Agência AL
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia
Legislativa de Santa Catarina (Alesc) que investiga a compra de 200
respiradores artificiais pelo governo catarinense ouvirá, na reunião desta
terça-feira (15), mais duas testemunhas: o coordenador do Fundo Estadual da
Saúde, José Florêncio da Rocha e Débora Brum, servidora da Secretaria de Estado
da Saúde (SES). Os depoimentos começarão a partir das 17 horas.
As duas testemunhas foram citadas pelo ex-secretário de Estado da Saúde Helton
Zeferino e pela servidora Marcia Pauli durante a acareação realizada pela
comissão da Alesc na semana passada. Rocha e Débora também estariam envolvidos,
conforme Zeferino e Marcia, no processo de pagamento antecipado pelos 200
respiradores artificiais adquiridos pela SES junto à Veigamed com dispensa de
licitação. Parte dos R$ 33 milhões pagos pelos equipamentos que não foram
entregues saíram do Fundo Estadual da Saúde, coordenado por Rocha.
Outros dois depoimentos, de pessoas ligadas à Veigamed, eram aguardados para a reunião
desta terça: Fábio Guasti e Pedro Nascimento de Araújo. Gausti, que
intermediou a venda dos respiradores para a SES, foi preso preventivamente na
Operação O², realizada pela força-tarefa do Ministério Público Estadual,
Tribunal de Contas e Polícia Civil, que também investiga a compra dos
respiradores. Ele comunicou à Assembleia, através de seus advogados, que não
tem interesse em prestar depoimento à comissão.
Já Pedro Araújo, que é diretor-executivo da Veigamed, também teve a prisão
preventiva decretada dentro da Operação O² e encontra-se foragido.