
Durante a assinatura do Acordo de Cooperação Técnica entre a UFFS e a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), vinculada ao Ministério da Educação, com o objetivo de realizar estudos técnicos para a futura implantação do Hospital Universitário de Chapecó, na tarde de ontem (9), foi distribuído à imprensa um folheto com a prestação de contas deste ano das ações do MEC em Santa Catarina, com alguns recortes regionais.
No recente programa Mais Professores para o Brasil, o MEC entregou mil Carteiras Nacionais Docentes e 100 vales-computadores até agora. Em Santa Catarina, conforme o governo, 175 mil professores podem retirar a Carteira Docente, e 3.800 estão elegíveis para receberem vales-computadores. Ontem, foi autorizado o início das obras dos campi do Instituto Federal Catarinense (IFC) em Mafra e Campos Novos, cada um no valor de R$ 25 milhões.
Está em construção o novo Centro de Ciências da Educação da UFSC, em Florianópolis, no valor de R$ 11,2 milhões. Em Chapecó, além do início do processo para implantação do Hospital Universitário da UFFS, foi inaugurada ontem a nova cantina da universidade, que custou R$ 725 mil ao MEC, e ao contrário da expectativa dos alunos, continuará cobrando pelas refeições servidas.
Para a educação básica, foram investidos em 2025 um total de R$ 400 milhões em Santa Catarina, gastos na compra de 40 novos ônibus e no aporte parcial ou total para a construção de 25 creches e 24 escolas em tempo integral. Para o IFSC, está em construção um novo campus em Tijucas; e no total, existem 27 obras em andamento nas redes profissionalizante e superior de ensino do Governo Federal em Santa Catarina, totalizando R$ 127 milhões para a educação profissional e R$ 77 milhões para a educação superior.
Desse total, as obras em destaque no Oeste Catarinense são a reforma das estruturas acadêmicas e administrativas do campus do IFC em Abelardo Luz e do campus do IFSC em São Lourenço do Oeste, obras de infraestrutura e urbanização no campus Chapecó da UFFS e no campus São Miguel do Oeste do IFSC, obras de moradia estudantil no campus Chapecó da UFFS, construção do restaurante estudantil e do complexo esportivo do campus Luzerna do IFC, e a construção dos novos restaurantes estudantis dos campi São Carlos e Xanxerê do IFSC.
No programa Pé-de-Meia, 56.700 alunos catarinenses estão atualmente cadastrados. O programa Escola em Tempo Integral conseguiu abrir 51.200 vagas na educação básica catarinense em dois anos. Como parte do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, 5 mil cantinhos de leitura foram implantados em Santa Catarina nos últimos dois anos, e 403 articuladores de alfabetização foram habilitados.
O programa Escolas Conectadas habilitou 4.100 pontos de internet para fins pedagógicos no Estado, e no Pacto Nacional pela Retomada das Obras da Educação Básica, 18 obras de novas creches e escolas foram aprovadas. Por fim, em diversas unidades do IFSC e do IFC, estão ocorrendo compras de mobiliário, acervo bibliográfico, equipamentos de rede e armazenamento de dados.
Recadinhos
- Vergonhoso o atraso do ministro Camilo Santana. Ele apenas atendeu a imprensa uma hora e 45 minutos depois do horário marcado, e também atrasou o ato de Blumenau, anterior ao de Chapecó, em uma hora.
- Em contrapartida, o ministro da Educação contradisse a própria orientação dos seus assessores e abriu o microfone para perguntas dos jornalistas, respondendo com respeito e otimismo.
- A péssima notícia da tarde de ontem foi a constatação, feita através da representação dos alunos no Conselho Universitário da UFFS, de que nenhuma das pautas que motivaram os protestos estudantis no início do ano avançou.
- Continua a falta de professores, a alta taxa de trancamento e desistência dos cursos de graduação, e o baixo orçamento para gestão da universidade. Todas as pautas protestadas chegaram ao ministro Camilo. Agora, é hora de resolver!





