sábado, dezembro 13, 2025
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María Corina Machado recebe Nobel da Paz pela filha e impacta a Venezuela

Confira a coluna do jornalista André de Lazzari

Foto: Grupo Condá de Comunicação

Novamente, o professor Alexander Aragol, imigrante venezuelano residente em Chapecó, colabora com nossa coluna abordando a entrega do prêmio Nobel da Paz, ocorrido ontem (10) na Câmara Municipal de Oslo, na Noruega, à María Corina Machado, líder da oposição à ditadura de Nicolás Maduro. María não viajou à Noruega e seu paradeiro é desconhecido, mas sua filha Ana esteve recebendo o prêmio pessoalmente.

De forma filosófica, Alexander busca uma explicação para o que foi comemorado ontem em Oslo: “Se bem me lembro, há poucas semanas houve uma verdadeira procissão de autoproclamados especialistas, patriotas de teclado e jornalistas reciclados, afirmando, com o peito estufado e dedos acusadores em riste, que o Prêmio Nobel da Paz concedido a María Corina Machado havia sido revogado, Como se os noruegueses fizessem parte de um comitê de bairro do regime chavista, como se o Prêmio Nobel dependesse de um ministério inventado em Miraflores ou de um anúncio na VTV (canal estatal da Venezuela)”.

Aragol gostaria de vê-los agora: “Sim, vocês, os mesmos que repetiram o boato como papagaios treinados, algo a que vocês estão bem acostumados. Aqueles que juraram que ‘foi tirado dela’, que ‘é falso’, que ‘foi uma invenção da oposição’, que ‘nunca aconteceu’. Aqueles que criaram TikToks, correntes no WhatsApp, panfletos digitais e até artigos repletos de ‘fontes confiáveis’ que, curiosamente, nunca se materializaram”.

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Para Alexander, ontem Oslo esteve em festa: “É o tipo de festa que só acontece quando um Prêmio Nobel da Paz é concedido. Um reconhecimento global. Uma cerimônia que não é cancelada porque algum regime tropical se incomoda com ela, nem porque quatro contas falsas nas redes sociais decidem decretá-la. Então, não dá para deixar de perguntar, com toda a ironia do mundo: se o Prêmio Nobel ‘tivesse sido retirado’, o que estariam comemorando lá em cima? Um ensopado nórdico? Um jogo de bingo viking?”

Conforme Aragol, parece que a história de que o prêmio foi retirado de María Corina desmoronou mais rápido do que um discurso do Partido Socialista Unido da Venezuela sem plateia paga: “A verdade sempre vem à tona, mesmo que alguns tentem impedi-la com mentiras, campanhas baratas ou mensagens em cadeia desesperadas. A verdade não pede permissão, não negocia, não pergunta quem vota em quem. Ela simplesmente aparece e expõe aqueles que inventam, exageram ou manipulam”.

Enquanto Oslo celebrou, de acordo com Alexander, há pessoas na Venezuela tentando entender como um boato durou menos que a bateria de um celular velho: “Elas estão em silêncio. Ou pior, estão inventando outra história, outra reviravolta, outra desculpa para evitar admitir algo tão simples quanto doloroso. Mentiram, e mentiram com gosto”.

Por fim, Aragol deixa um recado a todos aqueles que disseram que o Prêmio Nobel de María Corina era falso, uma farsa, uma cortina de fumaça: “Relaxem. A geografia, a história e a verdade não guardam rancor. Mas elas têm memória. Então, hoje eu também pergunto, com um sorriso irônico que não consigo esconder: O que eles estão comemorando hoje em Oslo? Eu sei. Você sabe. O mundo sabe. E eles, bem, continuarão tentando extinguir um sol que era grande demais para eles”.

Recadinhos

  • Hoje (11), completo mais um ano de vida, e quero agradecer a todos que se recordaram do meu aniversário. Graças a Deus, concluímos mais um ciclo, e neste caso, foi especialmente desafiador, mas foi vencido.
  • Como presente de aniversário, peço que você compre um número da rifa “Chape na Série A”, em benefício da construção do novo templo da Igreja Renovar em Cristo no bairro Passo dos Fortes, em Chapecó.
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  • Aos que ficaram indignados por ter chamado o atraso do ministro da Educação, Camilo Santana, no ato da UFFS na terça-feira (9), de “vergonhoso”, afirmo que a votação da bancada catarinense no Projeto de Lei da Dosimetria é o contrário disso.
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