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Começou a campanha eleitoral! Já recebeu um santinho no seu celular?

Confira a coluna do jornalista André de Lazzari

Foto: Jornalista André Lazzari

E chegamos ao dia 16 de agosto. A sexta-feira que inicia os 48 dias de campanha eleitoral para o pleito de 6 de outubro, onde 157 mil chapecoenses terão a missão de eleger o próximo prefeito de Chapecó, e os 21 vereadores que irão compor o Legislativo municipal. No entanto, até o dia 30 de agosto, essa campanha não terá o acompanhamento do rádio e da televisão, que só daqui duas semanas começam a ceder horários aos partidos políticos. Por enquanto, o corpo a corpo e o santinho no celular é que vão dando o ar da graça.

Em Chapecó, esta é uma eleição muito particular, com fortes tendências de tranquilidade e com a impressão de que pouca coisa pode mudar no cenário até o dia da eleição. Mas como já falamos anteriormente nesta coluna, o candidato à reeleição, João Rodrigues (PSD), não está contando com a onda do “já ganhou”. E isso, juntamente com a disposição dos três candidatos à Prefeitura em passarem por uma bateria de sabatinas e debates durante as próximas semanas, indica que a campanha, pelo menos, começa de forma séria.

Dadá Westphal (NOVO) é o candidato novato, fresco, que vai chegar no pensamento do eleitor com a missão de apresentar as propostas que defende de maneira firme e atrativa, mesmo que se espere uma baixa votação para o liberalista. Pedro Uczai (PT) já terá mais dificuldades. Ele é “velho de guerra”, como diriam os mais antigos. A forma dele pensar quase todos já conhecem. Reinvenção precisa ser a palavra de ordem para uma campanha complicadíssima para a esquerda ter algum resultado além do que hoje projetamos.

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Temos bem menos candidatos a vereadores
Em 2020, a lei eleitoral permitia que fossem registrados, por partido, até 150% do total de vagas da Câmara de Vereadores mais um candidato. Em 2024, o teto baixou para 100% mais um. Isso quer dizer que o limite em Chapecó caiu de 33 para 22 candidatos por sigla. E isso reflete numa forte queda do número total de candidatos que estarão na urna: de 295 em 2020, para 186 em 2024. Bom para nós da imprensa, vai dar menos trabalho (risos).

No entanto, é importante destacar a distribuição destas candidaturas por partido e por coligação. Se analisarmos a situação por sigla, seis partidos chegaram à cota máxima de 22 candidatos: Republicanos, PP, Podemos, PL, União e PSD. O MDB lança 17 candidatos; o PDT, 12; o NOVO, 10; o PT, sete; o PCdoB, seis; e o PSOL, dois candidatos.

Na conjuntura por coligação, os números chamam a atenção. A coligação Chapecó Acima de Tudo (PSD, Republicanos, PP, Podemos, União, MDB e PDT) apresenta 139 dos 186 candidatos registrados. Os partidos independentes (PL e PSOL) somam 24 candidaturas. A Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV) tem 13 postulantes à Câmara de Vereadores, e o NOVO fica com os 10 candidatos restantes.

Uma ferramenta para não perder nada
Quando você quiser saber sobre a eleição em Chapecó, com análise e opinião, conte com os veículos do Grupo Condá de Comunicação, especialmente com esta coluna. Mas pra não ficar “boiando”, sem saber o que acontece nas disputas eleitorais das principais cidades do Brasil, eu recomendo uma ferramenta que julgo ser excelente: a Polling Data (pollingdata.com.br)

Esse site compila centenas de pesquisas eleitorais de todas as capitais do país, e de diversas cidades do interior. Ali, você vai acompanhar os números baseados em agregador de pesquisas, e a previsão do resultado final sendo atualizado conforme cada novo dado vai chegando. É fantástico, e uma fonte de informação que usaremos ao abordar a disputa municipal pelo país, e na sequência, as eleições nos EUA, no início de novembro.

Recadinhos
Com certeza absoluta, a eleição municipal em São Paulo está nacionalizada. Como dizia Ulysses Guimarães, “a nação reclama” por uma disputa histórica, já que os candidatos são os mais diferentes possíveis.


De sósia do Nayib Bukele (leia-se Pablo Marçal), ao homem das “ibagens”, José Luiz Datena; passando pelo líder momentâneo das pesquisas, que provou no debate do Estadão ter alergia a carteira de trabalho, mesmo trabalhando (leia-se Boulos).


Para mostrar aos senhores o método da Polling Data, com base nas pesquisas publicadas até o último dia 8, a previsão de resultado do primeiro turno aponta um tete a tete entre o atual prefeito, Ricardo Nunes, e Boulos.

No entanto, as porcentagens seriam bem diferentes das últimas pesquisas: Ricardo teria 25%, Boulos 24%, Datena 15% e Marçal 14%. A pesquisa de opinião entregava no dia 8, 27% para Ricardo, 34% para Boulos, 10% para Datena e 9% para Marçal.

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