segunda-feira, abril 28, 2025
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Venezuela: ‘Coloquem-se do lado do povo que passa fome’, pedem desertores aos militares


Mulher segura uma faixa que diz “Liberdade” em Pacaraima (RR), na fronteira Venezuela com o Brasil — Foto: Bruno Kelly/Reuters

Informações G1

Os três militares venezuelanos que desertaram para o Brasil neste fim de semana pediram aos companheiros de farda que deixassem de apoiar o regime de Nicolás Maduro. “Que se coloquem do lado do povo, porque o povo está passando fome”, disse o sargento Carlos Eduardo Zapata a jornalistas neste domingo.

Também no sábado, mais de 60 abandonaram o próprio país para a Colômbia, em uma dia de confrontos entre apoiadores do presidente venezuelano e opositores.

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Zapata, um dos três a desertar ao Brasil, relatou que um sobrinho dele morreu há cinco dias por falta de medicamentos.

Perguntados sobre qual ordem recebiam para lidar com manifestantes, o sargento Jorge Luis Gonzales Romero respondeu: “Ninguém cruza a fronteira, nem veículo”. Se alguém tentasse cruzar, segundo ele, a orientação era “chamar a atenção e retirá-lo dali”.

Nesta segunda-feira (25), a fronteira permanece fechada e o clima é tranquilo. Do lado brasileiro, a Polícia Rodoviária Federal não impede a passagem de pessoas, mas evita aglomerações. O cordão que havia sido montado pelos agentes da Força Nacional para evitar confrontos foi desmobilizado.

Veja o que aconteceu no domingo (24) D

  • O Brasil condenou os confrontos na fronteira da Venezuela e o “caráter criminoso do regime Maduro”
  • A Colômbia fechou por 2 dias parte da sua fronteira com a Venezuela, onde ocorreram os confrontos de sábado, para “avaliar danos”
  • Manifestantes voltaram a entrar em confronto com militares venezuelanos na fronteira do Brasil com a Venezuela
  • 3 militares venezuelanos desertaram pela fronteira em Pacaraima
  • Um prefeito venezuelano fugiu pela mata, disse ser perseguido pelo governo Maduro e denunciou 25 mortes em áreas da Venezuela perto do Brasil
  • A alta comissária da ONU para os Direitos Humanos condenou a violência nas fronteiras da Venezuela e pediu que o regime Maduro repudie as ações
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