
Informações G1 e Agência Brasil
A forte explosão que atingiu a região portuária de Beirute, no Líbano, na terça-feira (4) deixou 135 pessoas mortas e mais de 5 mil feridos, segundo a contagem divulgada pelo Ministério da Saúde libanês. Conforme o governo, a suspeita é que a explosão tenha partido de um armazém que guardava nitrato de amônio, um tipo de fertilizante.
Após explosão, Líbano tem reservas de grãos para menos de um mês
O principal silo de armazenamento de grãos do Líbano, no porto de Beirute, foi destruído na explosão, o que deixou o país com menos de um mês em reservas de grãos, embora ainda haja farinha suficiente para evitar uma crise, disse nesta quarta-feira (5) o ministro da economia, Raoul Nehme.
Um dia depois da devastadora explosão, Nehme afirmou à Reuters que o Líbano precisa de reservas para pelo menos três meses, a fim de garantir a segurança alimentar e que estava olhando outras áreas para armazenamento.
A explosão foi a mais forte que já atingiu Beirute, cidade marcada por uma guerra civil há três décadas. A economia já desabava antes do incidente, devido a desaceleração da importações de grãos, à medida que o país enfrentava dificuldades para obter moeda forte para as compras.