Uma nova lei entrou em vigor na Espanha, nesta segunda (01). Ela permite que os pais tenham mais tempo na licença paternidade que antes era de cinco semanas e agora passou para oito. Além disso, a ajuda para famílias pobres aumentou para até 588 euros por filho, por ano dependendo da situação da família.
Durante as duas primeiras semanas de vida do bebê, o pai deve ficar afastado completamente do trabalho. As seis semanas restantes da licença obrigatória podem ser interrompidas e divididas, desde que sejam cumpridas até que o filho complete um ano. Todo o período deve ser remunerado.
De acordo com uma análise, a extensão do período de afastamento deve fazer com que os gastos do governo aumentem 226 milhões de euros e o das empresas, 53 milhões de euros, informou o jornal “El País”.
O decreto prevê uma transição gradual para que, em 2021, o tempo das licenças maternidade e paternidade se igualem. Primeiro, serão as oito semanas deste ano, passando para 12 no ano que vem e chegando a 16 em 2021.