Informações: Agência Brasil
Duas bombas de morteiro caíram neste sábado (04), na zona verde de Bagdá, lugar em que está localizada a embaixada dos Estados Unidos. Até agora, não há informações sobre a origem do ataque ou os danos causados por ele.
As explosões ocorreram numa área onde as forças militares norte-americanas estão estacionadas. A embaixada norte-americana, em Bagdá, aguarda a chegada de centenas de soldados que foram destacados para proteger a sua chancelaria no Iraque.
Depois do ataque que vitimou o comandante da força de elite iraniana Al-Quds, Qassem Soleimani e o sentimento antiamericano cresce no país.No mesmo ataque morreu também Abu Mehdi, número dois da coligação de grupos paramilitares pró-iranianos no Iraque, conhecida como Mobilização Popular (Hachd al-Chaabi), e mais seis pessoas.
No Irã, o sentimento é de vingança, com o presidente e os Guardas da Revolução garantirem que o país e “outras nações livres da região” vão vingar-se dos Estados Unidos.
O líder supremo do Irã, o aiatollá Ali Khamenei, prometeu vingar a morte do general e declarou três dias de luto nacional, enquanto o chefe da diplomacia considerou estar em causa “um ato de terrorismo internacional”.
Do lado iraquiano, o primeiro-ministro demissionário, Adel Abdel Mahdi, advertiu que este assassinato vai “desencadear uma guerra devastadora no Iraque” e o grande aiatolá Ali al-Sistani, figura principal da política iraquiana, considerou o assassinato do general iraniano Qassem Soleimani “um ataque injustificado” e “uma violação flagrante da soberania iraquiana”.