
Uma série de ataques com mísseis lançados pelo Irã deixou pelo menos três mortos e 82 feridos em Israel, entre a noite de sexta-feira (13) e a manhã deste sábado (14). A ofensiva foi uma retaliação aos bombardeios israelenses que atingiram zonas militares e residenciais no Irã, culminando na morte de altos oficiais iranianos, incluindo o comandante da Guarda Revolucionária, Hossein Salami.
Entre as áreas mais afetadas está a cidade de Rishon Lezion, no centro de Israel, onde um míssil atingiu casas e causou a morte de duas pessoas e ferimentos em pelo menos 19. Outras explosões também foram registradas em Tel Aviv e Jerusalém, gerando pânico e mobilização das sirenes de alerta.
O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, afirmou que o Irã “cruzou a linha vermelha” ao atingir civis e prometeu que Teerã “pagará um alto preço” pelos ataques. Em resposta à crise, o serviço de emergência MDA (Magen David Adom) mobilizou 35 mil profissionais e voluntários em todo o território israelense. Campanhas de doação de sangue foram lançadas para atender a demanda gerada pelos feridos.
Ainda na sexta-feira (13), Israel havia realizado um ataque contra dezenas de alvos militares no Irã, incluindo instalações nucleares. A ação resultou na morte de outras figuras importantes da cúpula iraniana, como o chefe das Forças Armadas, Mohammad Bagheri, e dois cientistas nucleares.
A escalada preocupa a comunidade internacional, com temor de que os confrontos diretos evoluam para um conflito regional mais amplo, envolvendo outras potências. A Casa Branca negou envolvimento nas ações israelenses, enquanto as Forças de Defesa de Israel não confirmam se haverá novas ofensivas.