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O momento em que uma menina síria de 5 anos, identificada como Riahm salva sua irmã Touka de 7 meses, após um bombardeio na cidade de Ariha, na Síria repercutiu na imprensa internacional, nesta sexta-feira (26). O ataque foi realizado pelo governo sírio e russo.
A bebê está internada em tratamento intensivo num hospital da região, na província de Idlib, no Noroeste do país, onde forças de Bashar al-Assad visam a recapturar o último bastião detido pelos rebeldes. Segundo os médicos, ela sofreu um traumatismo craniano. A que conseguiu agarrá-la, porém, não resistiu aos ferimentos e morreu na quarta-feira.
No episódio, morreu também a mãe das garotas, Asmaa. Uma das cinco irmãs das meninas, chamada Dalia, foi levada à mesma unidade de saúde, onde está estável depois de passar por uma cirurgia no peito. Duas outras irmãs, que também ficaram feridas, sobreviveram. No entanto, a pequena Rowan, de 3 anos morreu devido a ferimentos no estômago e no peito.
De acordo com a organização Save the Children, mais crianças perderam a vida nas últimas quatro semanas do que em todo o ano de 2018. A instituição de caridade disse nesta quarta-feira que pelo menos 33 crianças foram mortas desde 24 de junho, em comparação com 31 durante todo o período do ano passado.
O exército sírio, apoiado pela Rússia, lançou uma ofensiva no final de abril com o objetivo de retomar as principais estradas e rotas comerciais em torno de Idlib e do Norte de Hama, que o governo considera vital para consolidar seu controle sobre o Norte do país.
As Nações Unidas disseram que esta segunda-feira foi um dos dias mais letais para os civis desde que a ofensiva começou há quase três meses. Pelo menos 59 civis foram mortos e mais de 100 pessoas ficaram feridas, após uma sucessão de ataques aéreos em Idlib.