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Ao infinito e… ops! Filme com Buzz Lightyear fracassa nos cinemas por beijo homossexual

Entenda a polêmica

Uma cena de beijo lésbico contido no longa-metragem Lightyear, spinoff da exitosa série de filmes Toy Story, aliado a outros fatores, como a mudança das características da personagem principal, o astronauta de brinquedo Buzz Lightyear, fez com o que era a principal aposta para 2022 da Pixar, estúdio de animação responsável pela obra, e que pertence a Disney, se transformasse em um fracasso garrafal.

O filme estreado no Brasil no último dia 16 de junho falhou no seu primeiro fim de semana nos cinemas, ganhando US$ 51,7 milhões nos EUA, longe dos US$ 120 milhões de Toy Story 4, lançado em 2019; e dos US$ 110 milhões de Toy Story 3, lançado em 2010.

Além disso, as receitas do segundo fim de semana caíram 65%, outro novo mínimo. Na última atualização da bilheteria, realizado no domingo (03), o total arrecadado no mundo inteiro ainda não havia pago o total gasto pela Pixar para a realização do filme, que foi de US$ 200 milhões. No Brasil, o filme também não alavancou, mesmo com o apresentador Marcos Mion, que fez a voz da personagem principal para o país, estando em seu melhor momento na carreira.

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No final de março, a presidente da Disney, Karey Burke, mãe de uma criança transgênero e de uma pansexual, disse que gostaria de ver 50% das personagens da maior produtora de conteúdo infantil do mundo identificados com a comunidade LGBTQIA+.

Em resposta aos 14 países que proibiriam o filme de ir ao cinema devido à sua “violação do padrão de conteúdo mediático do seu país”, como descrito no argumento dos Emirados Árabes Unidos, a produtora do filme Galyn Susman declarou que o beijo lésbico não seria cortado: “É ótimo que façamos parte de algo que está a dar passos em frente na capacidade de inclusão social, mas é frustrante que ainda haja lugares que não estão onde deveriam estar”.

A proposição da Disney vem depois do Senado da Flórida ter aprovado em março uma lei que proíbe a discussão de ideologia e identidade de gênero e/ou orientação sexual a crianças até 10 anos de idade nos estabelecimentos educativos. A empresa de entretenimento se colocou energicamente contra a sanção da lei.

O CEO da Disney, Robert Chapek, e alguns dos seus funcionários mais importantes lideraram a oposição, e não escondem os objetivos de aumentar a diversidade sexual nos produtos e serviços da multinacional.

Em represália, o governador da Flórida sancionou no último dia 22 de junho uma nova lei, que tira o direito ao autogoverno da Disney sobre o território dos seus parques temáticos dentro do município de Orlando.

Com informações da CitizenGO e do portal R7

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