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Furtos se multiplicam em Chapecó; PM registra aumento de 41%

Confira a coluna do jornalista Mateus Montemezzo:


Lojas de Chapecó também estão sofrendo com a ação de criminosos (PM/Chapecó)

É todo santo dia e, infelizmente, não há uma luz no fim do túnel para amenizar o cenário. A ação dos criminosos nos crimes de pequeno e médio potencial estão tirando o sono da população chapecoense.. Algumas regiões da cidade sofrem mais: é o caso do Paraíso, Desbravador, Bormann e o Grande Efapi. Mas eles se multiplicaram e estão em todos os lugares, sem exceção. Somente neste ano de 2021, foram 946 atendimentos por parte da Polícia Militar. Aumento assustador de 41,41% se comparado ao mesmo período de 2020, que registrou 669 casos. É claro que o período de pandemia fez com que os números baixassem – já que os moradores ficaram mais tempo dentro de casa do que em anos anteriores –, mas o índice de 2021 também é maior que o de 2018 e 2019.

Tendência é piorar

A lei é frouxa, fraca, e acaba não punindo os bandidos. Essa é a verdade, nua e crua. Pouca importa se os crimes resultam em prejuízo de R$ 10,00 ou de R$ 50 mil reais: se o meliante não usar violência ou ameaça na ação – o que configura roubo, é muito provável que não passará uma semana na cadeia (às vezes, sequer um dia). E eu pergunto a você, essa é a Justiça que queremos e merecemos no nosso País?

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O que falta para as autoridades?

Além de uma revisão geral na legislação, é necessário aumentar o número de efetivo policial, dar suporte tecnológico aos servidores, traçar novas estratégias para combater o crime organizado e, por fim, dar uma injeção de ânimo nas instituições. Faltam policiais militares e civis em todos os setores em Chapecó, enquanto a bandidagem só cresce. E é válido relembrar que o Governo do Estado é quem detém o poder sobre essas decisões. Não mudou nada de 2018 para cá, na nova gestão. Pelo contrário, nesse aspecto, só piorou.

Pouco espaço nas cadeias

Outro ponto que precisa ser discutido é o aumento na capacidade nos presídios. Já passou da hora de haver uma união de forças para ampliar esses espaços, com perfis autossustentáveis, que geram menos despesas para o poder público. Nosso presídio, de Chapecó, é um exemplo para o Brasil. Mais de 20 empresas parceiras fazem parte do projeto, que auxilia na produção de mercadorias e na recuperação social dos apenados.

Indulto de Natal e saidinhas

As “saidinhas” temporárias estão chegando. E o que você acha que os criminosos farão, soltos nas ruas? É nessa época do ano, em dezembro, que os crimes aumentam, já que muitas pessoas “relaxam” em cuidados básicos de segurança, e outra viajam, deixando a residência sem moradores. Nas próximas semanas, vou abordar o assunto sobre o investimento em segurança privada e os novos sistemas de monitoramento, que ao meu ver, ganharão espaço em Chapecó. Deixo meu contato à disposição dos leitores: [email protected].

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