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Atenção: novo golpe do “falso saque do FGTS” circula em Chapecó

Confira a coluna do jornalista Mateus Montemezzo:


Foto: Divulgação/ClicRDC

Não demorou muito para os golpistas virtuais iniciarem tentativas de criar armadilhas após a notícia de que o Governo Federal irá antecipar o 13º do INSS e liberar saque de R$ 1 mil do FGTS ainda este mês de março. A medida vai beneficiar 31 milhões de segurados. Recebemos, nesta manhã, mensagens de ouvintes que relatam o contato de pessoas desconhecidas por Whatsapp, com a promessa de liberação imediata do FGTS após um falso cadastro. “Bom dia Roseclei, tudo bem? Sou correspondente da Caixa Econômica. Após uma consulta no seu CPF verificamos que há um saldo pendente de R$ 894,50. Gostaria de agendar o seu saque?”. Essa é a mensagem padrão que está chegando para centenas de chapecoenses – e já está espalhada pelo País desde terça-feira.

Não caia no golpe

Os bancos e cooperativas não pedem dados pessoais de clientes através de mensagens online nesse formato. Para essa finalidade, existem os apps de cada instituição. Então, simplesmente ignore o que chegar na sua caixa de mensagem, não compartilhe possíveis links falsos e evite brecha para os criminosos. E claro, como a cilada visa especialmente aposentados e pensionistas, vale alertar pais, avós, familiares, amigos que não dominam o ambiente digital. 

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Como os golpes funcionam?

Os golpes simulam relatos para dar mais credibilidade e fazer as vítimas acreditarem que as ações são verdadeiras. Conforme o laboratório dfndr lab, da PSafe – especializado em segurança digital, os criminosos criam um perfil fake no app de mensagens ou uma página virtual com a proposta falsa de sacar o FGTS. Depois, pedem que a pessoa interessada faça um cadastro e exigem o compartilhamento de um link com seus contatos. Para finalizar, simulam comentários com falsos relatos de pessoas que teriam conseguido realmente sacar o benefício. 

O que pode acontecer

Ao informar os dados pessoais, a vítima fica vulnerável ao saque indevido do benefício. Para piorar, os criminosos podem usar os dados para realizar a assinatura de serviços online, contratação de empréstimos ou até mesmo abrir contas em bancos. A dor de cabeça pode se tornar enorme no futuro.

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