
Na manhã deste domingo (19), três ladrões invadiram o Museu do Louvre, em Paris, e roubaram nove joias históricas pertencentes a Napoleão Bonaparte e à Imperatriz Eugênia. O crime aconteceu na Galeria de Apolo, setor que abriga algumas das peças mais valiosas do acervo francês. O episódio não deixou feridos, mas já é tratado pela imprensa europeia como um dos assaltos mais ousados dos últimos anos.
Segundo o jornal Le Parisien, os criminosos aproveitaram obras em andamento às margens do Rio Sena para escalar uma escada de acesso e forçar as janelas do museu. Dois deles entraram na galeria, enquanto o terceiro permaneceu do lado de fora, dando cobertura à ação.
Entre os itens levados estavam um colar, um broche e a coroa da imperatriz, que foi encontrada pouco depois nas ruas de Paris, já danificada — indício de que o grupo agiu com pressa durante a fuga.
As investigações apontam que os ladrões escaparam em uma motocicleta até a autoestrada, desaparecendo antes da chegada da polícia. O Museu do Louvre foi imediatamente fechado ao público, e a Justiça francesa abriu uma investigação por roubo em grupo organizado, crime com penas severas na legislação francesa.
Embora nenhuma obra-prima tenha sido danificada, o roubo gerou repercussão internacional e colocou em alerta os sistemas de segurança de museus em toda a Europa. A direção do Louvre informou que está colaborando com as autoridades e revisando os protocolos de vigilância.
O caso desperta tanto fascínio quanto indignação entre parisienses e turistas. As joias pertenciam ao antigo tesouro imperial francês e eram símbolos de um dos períodos mais marcantes da história da França.
A polícia ainda busca identificar os autores do crime, descrito por especialistas como uma ação meticulosamente planejada e de alto nível de execução.