
Os presidentes dos Estados Unidos e da Rússia, Donald Trump e Vladimir Putin, voltam a se encontrar nesta sexta-feira (15) em Anchorage, no Alasca, para uma reunião considerada decisiva no cenário internacional. O encontro, que ocorre em uma base militar marcada pela espionagem na Guerra Fria, tem como pano de fundo a tentativa de delinear um cessar-fogo no conflito entre Moscou e Kiev.
A reunião começou às 16h (horário de Brasília) na Base Conjunta Elmendorf-Richardson, um local de importância estratégica no século XX. A instalação já abrigou aeronaves e radares voltados à detecção de atividades soviéticas e possíveis lançamentos nucleares durante a Guerra Fria.
Apesar das trocas de críticas e ameaças recentes, Trump e Putin demonstraram otimismo na véspera. Ambos ressaltaram que esperam avanços, embora tenham admitido que “nada está garantido”. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, não participa da reunião.
Especialistas avaliam que o encontro pode abrir caminhos para negociações mais amplas, mas alertam que as diferenças entre Washington e Moscou continuam profundas. Ainda assim, a escolha simbólica da base no Alasca reforça o peso histórico e diplomático da reunião.