Os protestos contrários ao governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu pedem o fim da guerra contra o Hamas, o retorno dos reféns israelenses sequestrados durante os ataques do grupo islâmico em 7 de outubro e novas eleições.
O que aconteceu
Manifestantes se reuniram na rua Kaplan, na cidade de Tel Aviv. As pessoas tinham bandeiras de Israel, faixas e cartazes contra o governo. Um dos cartazes se referia a Netanyahu como “ministro assassino.”
Volta de reféns
Protestos ocorrem em diversas cidades de Israel. A primeira manifestação que a reportagem acompanhou é organizada pelos familiares de pessoas feitas reféns pelo grupo Hamas. O movimento que organiza os protestos é o “Bring Them Home Now”, na tradução para o português “Tragam eles para casa agora”.
Telões espalhados pela praça mostravam o rosto das pessoas sequestradas. O loca passou a ser chamado de “Praça dos Sequestrados”. No espaço, é possível observar diversos cartazes em homenageam às cerca de 130 pessoas que ainda estão em poder do Hamas.
Estrutura reproduz túneis em que Israel diz que que reféns foram mantidos. Em meio à praça, há diversas referências aos reféns. A reprodução da estrutura permite que visitantes atravessem o túnel com fotos do reféns.
Em outro ponto da cidade, na rua Kazan, milhares de pessoas caminhavam e entoavam palavras de ordem contra o governo.
As pessoas estão dizendo ‘acordo é a única solução. Judeus e árabes se recusam a ser inimigos‘, afirma uma manifestante.
Fonte:UOL