sexta-feira, fevereiro 28, 2025
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Preço do ovo dispara 40% e pesa no bolso do consumidor

Produção encarece, exportações crescem e consumo interno pressiona ainda mais os valores

Foto: Givanildo Silva | Doutor em Ciências Contábeis e Administração

O preço dos ovos subiu mais de 40% desde janeiro de 2025, impactando diretamente o orçamento dos brasileiros. A alta é impulsionada por custos de produção elevados, demanda interna crescente e exportações em expansão, criando um cenário de pressão no mercado. Em algumas regiões, como Minas Gerais, o aumento chega a 60% em comparação com o ano anterior.

Fatores que impulsionam o aumento

O principal motivo para a alta no preço dos ovos está no encarecimento da produção. Insumos como o milho e a soja, essenciais na alimentação das aves, sofreram reajustes, elevando os custos para os produtores.

Além disso, a demanda interna cresceu expressivamente, já que os ovos se tornaram uma alternativa mais acessível frente ao aumento dos preços das carnes. Com mais pessoas consumindo o produto, a oferta não consegue acompanhar, o que impulsiona os preços para cima.

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Exportações em alta, impacto no mercado interno

As exportações brasileiras de ovos tiveram um crescimento significativo em janeiro de 2025. O país embarcou 2.357 toneladas, registrando um aumento de 22,1% em relação ao ano anterior. A receita com as vendas internacionais também subiu 22,8%, chegando a US$ 4,186 milhões.

Os principais destinos dos ovos brasileiros incluem Emirados Árabes Unidos, Serra Leoa, Estados Unidos, Japão e México. Apesar do avanço nas exportações, elas ainda representam menos de 1% da produção total, o que minimiza seu impacto direto nos preços internos.

Consequências para o consumidor

O aumento expressivo nos preços dos ovos preocupa os consumidores, principalmente os de baixa renda, que dependem desse alimento como uma fonte acessível de proteína. Com o reajuste, o poder de compra da população diminui, exigindo adaptações no consumo e até mesmo na substituição do produto em algumas famílias.

Mesmo com o crescimento das exportações, os especialistas apontam que o maior peso na alta dos preços ainda vem da pressão interna, combinando custos de produção elevados e uma demanda aquecida.

A tendência para os próximos meses dependerá da oscilações no preço dos insumos, da oferta e da manutenção da demanda interna e externa. Enquanto isso, o consumidor segue sentindo o impacto direto dessa valorização no dia a dia.

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