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Especial: “Quero conquistar títulos aqui em Chapecó”, diz Diego Torres

Em Chapecó desde julho de 2018, o meio campo Diego Fábian Torres, de 28 anos é considerado um expoente técnico em cobranças de bolas paradas no Verdão. Pouco utilizado pelo técnico Claudinei Oliveira, Diego espera na temporada 2019 uma chance de conquistar títulos pela Chapecoense. Em um especial do ClicRDC, o meia conta sobre as responsabilidades nas bolas paradas, a comparação do futebol Chileno e Brasileiro e as dificuldades de adaptação em Chapecó.

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Diego Torres é natural de Villanueva, distante aproximadamente 150 km da capital argentina, Buenos Aires. Ele começou no futebol aos sete anos, mas foi aos 12 que surgiu a primeira oportunidade, jogar na base do Newell’s Old Boys, clube argentino onde o craque Lionel Messi deu seus primeiros passos no futebol. Em 2009 estreou no futebol profissional, no Chacarita Juniors (ARG). O meia ainda jogou no Alumni De Villa María (ARG), Estudiantes  De Caseros (ARG), antes de ir para o Desportes Iquique (CHI).


Foto: Sirli Freitas/Chapecoense

Em 2018 surgiu a oportunidade de defender a Chapecoense. Para Diego Torres, a chance de jogar em uma liga como a Brasileira é o sonho de jogadores sul-americanos:

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“Quando se apresentou esta possibilidade de vir para cá eu não pensei em outra coisa a não ser vir. Essa liga [Campeonato Brasileiro] é muito boa e eu e minha família ficamos felizes em vir para o Brasil”, conta Diego Torres em entrevista exclusiva para o ClicRDC.

Diego jogou duas temporadas e meia no futebol chileno. Para ele, a velocidade das ligas é diferente. O argentino lembra dos primeiros jogos em solo brasileiro:

“O futebol Chileno é um pouco mais lento e tem mais pausa. Aqui no Brasil é muito mais rápido. Obviamente quando eu cheguei aqui, no ano passado, tratava de jogar o mais rápido possível, por que sempre tem um cara em cima de você e por isso eu tratava de jogar rápido.“

Pela Chapecoense, Diego Torres já disputou 29 partidas e marcou três gols. Dois deles, contra o Corinthians e Paraná, ambos no Campeonato Brasileiro de 2018, na sua especialidade, as bola paradas.


Foto: Márcio Cunha

Confira a entrevista do Portal ClicRDC com Diego Torres:

ClicRDC: Como foi a saída do Chile, o primeiro momento de adaptação ao futebol brasileiro e as principais dificuldades no Brasil?

Diego Torres: Quando se apresentou esta possibilidade de vir para cá eu não pensei em outra coisa a não ser vir. Essa liga [Campeonato Brasileiro] é muito boa e eu e minha família ficamos felizes em vir para o Brasil. Obviamente o futebol brasileiro não é muito fácil, mas é uma competição muito boa.

ClicRDC: Como foi apreender a Língua Portuguesa, foi no dia-a-dia, teve alguma ajuda?

Diego Torres: Sim, foi no dia-a-dia. Ano passado tínhamos companheiros estrangeiros como o Doffo e Tito Canteros que falavam bem o português e eles me ajudaram. Depois, obviamente uma professora e aos poucos as coisas entravam na cabeça e agora tudo o que falam, eu entendo. Obviamente foi um pouco difícil, mas temos que nos adaptar a qualquer coisa. A verdade é que gosto muito daqui, a cidade é muito boa, tranquila e estou muito feliz.

ClicRDC: Futebol Chileno e Brasileiro: qual a principal diferença?

Diego Torres: O futebol Chileno é um pouco mais lento e tem mais pausa. Aqui no Brasil é muito mais rápido. Obviamente quando eu cheguei aqui, no ano passado, tratava de jogar o mais rápido possível, por que sempre tem um cara em cima de você e por isso eu tratava de jogar rápido. Na medida em que passavam os treinamentos eu ganhava mais ritmo de jogo.

ClicRDC: O seu estilo de jogo dificulta sua produção para a armar as jogadas?

Diego Torres: Acho que não, já estou adaptado. Agora não dificulta tanto como no ano passado. A cada novo treinador, ficamos preparados e como falei antes, dá muito gosto de jogar o futebol brasileiro, já me sinto bem e adaptado.

ClicRDC: Você não vinha tendo muitas oportunidades com o Claudinei Oliveira, a chegada do Ney Franco, dá uma nova motivação?

Diego Torres: Tenho que trabalhar forte o dia-a-dia. Dizem muitas coisas boas do Ney Franco, que ele gosta de trabalhar e aqui devemos aproveitar todas as novas oportunidades que surgem.

ClicRDC: Como foi sua especialização nas bolas paradas?

Diego Torres: Sempre depois dos treinamentos eu fico cobrando faltas, escanteios e cruzamentos, por que eu gosto. No dia-a-dia precisamos trabalhar mais forte nisso, para ser mais fácil para meus companheiros marcarem os gols, creio que isso ajuda muito e como falei antes, temos que trabalhar todos os dias.

ClicRDC: Você acha quem tem mais responsabilidades nas cobranças de bola parada do que outros jogadores do elenco?

Diego Torres: Não. Obviamente como no ano passado pude fazer dois gols de falta é uma responsabilidade que tenho, mas como falei, sempre vou trabalhar para poder melhorar cada dia mais.

ClicRDC: O planejamento de Diego Torres para a temporada 2019?

Diego Torres: Obviamente tenho agora o Catarinense, Brasileirão e Copa do Brasil e temos um bom time. Creio que nessas últimas partidas, jogou uma melhor Chapecoense e agora com treinador novo temos que fazer o que ele pede. Temos que trabalhar forte e no dia-a-dia vamos conseguir mais confiança e fazer o que o treinador quer.

ClicRDC: Qual o seu sonho como jogador?

Diego Torres: No dia-a-dia trabalhamos para jogar nos melhores times, mas isso se dá pelo trabalho que fizemos dentro do campo. Quero conquistar aqui em Chapecó, títulos e espero que ele possa vir neste ano.

*Reportagem especial de Mateus Montemezzo e Carlos Miguel Benedetti.

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