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Pela primeira vez na história, Copa SP de Futebol terá Gre-Nal na final

Informações Agência Brasil

Foto: Divulgação/Copinha


Pela primeira vez na história, o maior campeonato brasileiro de juniores, a ‘Copa São Paulo de Futebol Júnior’ terá na final, um dos maiores clássico do Brasil, o ‘Gre-Nal’. Neste sábado (25), aniversário da cidade de São Paulo (SP), Grêmio e Internacional se enfrentam no Pacaembu (SP) às 10h, pelo título da ‘Copinha’.

Apesar de reunir dois times do Rio Grande do Sul, a expectativa é de casa cheia. Segundo a Federação Paulista de Futebol (FPF), organizadora da competição, os 32 mil ingressos disponibilizados gratuitamente se esgotaram nesta sexta-feira (24). 

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O Grêmio na ‘Copinha’

O ‘Tricolor Gaúcho’ está invicto na competição. Foram oito jogos, seis vitórias e dois empates.

Fase de grupos

Grêmio 2 x 0 Real (DF)

Grêmio 1 x Juventus (SP)

Grêmio 4 x 0 União Mogi (SP)   

Segunda fase

Grêmio 1 x 0 União ABC (MS)

Terceira fase

Grêmio 4 x 0 Chapecoense

Oitavas de final

Grêmio 4 x 1 Atlético Mineiro

Quartas de final

Grêmio 1 x 1 Vasco (Pênaltis 4×3)

Semifinal

Grêmio 1 x 0 Oeste (SP)


Foto: Leonardo Benhossi/Divulgação/FPF

O Internacional na ‘Copinha’

O ‘Colorado’ também chega à final invicto. Com oito partidas e os mesmos dois empates do rival.

Fase de grupos

Internacional 3 x 0 Confiança (PB)

Internacional 3 x 0 Linense (SP)

Internacional 0 x 0 Capivariano (SP)

Segunda fase

Internacional 1 x 0 Volta Redonda (RJ)

Terceira fase

Internacional 1 x 0 Desportiva Brasil (SP)

Oitavas de final

Internacional 1 x 1 Red Bull Brasil (SP) (Pênaltis 6×5)

Quartas de final

Internacional 2 x 0 Botafogo (SP)

Semifinal

Internacional 3 x 1 Corinthians


Foto: Leonardo Fister/Internacional

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Apesar do histórico na competição ser bem mais favorável ao Inter, o Tricolor Gaúcho chega à final com números levemente superiores. Ambos têm seis triunfos e dois empates em oito jogos, com uma classificação nos pênaltis para cada lado, e só foram vazados três vezes. O Grêmio, porém, marcou três gols a mais (18 a 15).

O atacante Elias, com seis gols, é o artilheiro gremista. Foi dele a bola na rede que classificou o time à final, na vitória por 1 a 0 sobre o Oeste, na semifinal, na Arena Barueri. Companheiro de ataque de Elias, Rildo vem na sequência da estatística, com quatro gols. Para a decisão, a equipe dirigida pelo técnico Guilherme Bossle terá o retorno do meia Diego Rosa, expulso durante a disputa de pênaltis contra o Vasco, pelas quartas de final.

“No ano passado, por minutagem em campo, o Grêmio foi o clube que mais usou jogadores da base na equipe de cima. É legal saber que o professor Renato (Gaúcho, técnico do time principal gremista) deu uma segurada na palestra antes do jogo (contra o Caxias, na estreia do Campeonato Gaúcho) para que a equipe profissional pudesse assistir os meninos, e todos vibraram muito no gol do Elias, como se fosse deles. Isso é integração”, destacou Guilherme.

Assim como o rival, o Inter tem seus tentos distribuídos por nove jogadores. O meia e capitão Cesinha e o atacante Matheus Monteiro, ambos com três gols, são os goleadores colorados. Matheus, inclusive, deixou a marca dele no 3 a 1 para cima do Corinthians, também na Arena Barueri, pela outra semifinal. Os atacantes Guilherme Pato e Nícolas completaram o resultado para o grupo comandado por Fábio Matias.

“É importante para o Rio Grande do Sul ter Inter e Grêmio nessa final. Mostra o quanto essas bases estão em alta. São dois times com muitos jogadores de destaque no cenário nacional. Para nós, é uma satisfação grande sermos testemunhas vivas desse jogo. Nosso principal objetivo é dar visibilidade aos meninos. Queremos que vários tenham oportunidade no time profissional”, encerrou Fábio.

É apenas a quinta vez, em 51 edições da Copinha, que a decisão não reunirá times paulistas. A primeira desde 2011, quando o Flamengo superou o Bahia por 2 a 1, também no Pacaembu. O próprio Inter esteve em uma dessas finais entre “forasteiros”: em 1980 derrotou o Atlético-MG.

O Colorado, aliás, é um dos maiores campeões do torneio, com quatro títulos (1974,1978,1980 e 1998, sendo que este último revelou o zagueiro Lúcio, pentacampeão mundial com a seleção brasileira) e um vice (1972, quando perdeu a final para o Nacional-SP). Se chegar à quinta taça, o Inter se iguala a São Paulo e Fluminense, ficando só atrás do Corinthians (10) em número de conquistas.

“É uma final muito especial. Além disso, é um clássico gigante.Todos estamos ansiosos para esse jogo. Jogadores, comissão… E todos estarão assistindo. A expectativa é grande. Não é uma competição fácil. Que vença o melhor”, disse o meia Cesinha, capitão do Internacional na Copinha, em entrevista coletiva no Museu do Futebol, em São Paulo.

O Grêmio, por sua vez, chega à segunda final, mas nunca venceu a competição. Na decisão de 1991, o time que apresentou o goleiro Danrlei foi goleado por 4 a 0 pela Portuguesa, do atacante Dener, que faleceu três anos depois em um acidente de carro.

“(Estar na final) é o sonho do moleque de qualquer cidade ou favela do país. É um título que pode marcar na história”, afirmou o lateral-esquerdo e capitão gremista Matheus Nunes, durante a entrevista coletiva. “Lembro de quando cheguei (ao Grêmio), com 12 anos. Estava no alojamento vendo os atletas (nascidos em 1998). Botei na cabeça: um dia, vou chegar lá”, completou.

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