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‘Meninas da Chape’ estreiam com a camisa da Seleção Brasileira

As ‘meninas da Chape’ Laís e Patricia – Foto: Adriano Fontes/CBF

Na última sexta-feira (31), acabou o primeiro período de preparação do ano de 2020 da Seleção Brasileira Feminina Sub-17, foram quase 20 dias na Granja Comary, em Teresópolis, Rio de Janeiro. A preparação visa o Sul-Americano da categoria, que acontecerá de 15 de abril a 3 de maio, na Venezuela. A Chapecoense e o Oeste de Santa Catarina foram representados por duas meninas, uma delas foi a capitã do Brasil. As informações são da Associação Desportiva Lourdes Lago (Adell) e CBF TV.

Para encerar os trabalhos dessa etapa, a Seleção Brasileira Feminina de Base, realizou um amistoso internacional contra a Seleção Feminina Peruana Sub-20. Esse foi o primeiro amistoso oficial equipe sub-17.

Uma experiência que muitos meninos e meninas sonham em ter, as meninas da Chape tiveram a oportunidade, que ficará marcado em suas vidas. A zagueira Patricia Dewes Maldaner (de Pinhalzinho (SC)) e a lateral Laís Giacomel Sartori (de São Miguel do Oeste (SC)), entraram em campo e ajudaram a seleção na vitória por 6 a 0, sobre o Peru.

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Para a técnica Simone Jatobá, o amistoso era necessário e foi muito proveitoso não só pelo resultado, mas também porque era o teste que a comissão técnica precisava para avaliar e descobrir melhor o potencial das atletas que vestiam pela primeira vez a camisa da seleção.

A técnica também avaliou como foi a experiência convivida com o grupo na primeira partida, “Quando a gente entrou no vestiário, muitas viram ali as suas camisas amarelinhas penduradas, e aquilo mexeu muito emocionalmente com cada uma. Porque não é somente um jogo de futebol, é representar o seu país, representar a sua família, seus amigos, e fazer aquilo que elas amam, então teve um toque bem especial”, falou Simone.

Surpreendida com a braçadeira de capitã, a atleta da Chapecoense Patricia falou da emoção da primeira partida oficial pela seleção e de ser a comandante da equipe dentro de campo.


“A comissão me chamou para uma conversa individual, mas só conversaram sobre a minha capacidade, não falaram nada de eu ser capitã, eu não tinha ideia. Quando nós chegamos e entramos no vestiário, vimos as camisas todas ali, penduradas e com o nome individual de cada uma, aquilo arrepiou a gente. Quando eu cheguei na minha camisa, vi a braçadeira de capitã e a flamula do Brasil, aí eu não aguentei e chorei. Jogar pela seleção é uma emoção muito grande, sendo capitã ainda. Quando entramos em campo mesmo que fosse pra um amistoso, ai toca o hino e você olha pro lado, ou até mesmo em momentos do jogo, era muito emocionante”, contou a capitã da Seleção Brasileira, Patrícia.


Foto: Adriano Fontes/CBF

Para a atleta Laís, é um momento que ficará marcado na memoria.

“Vestir a amarelinha foi um sensação única, incrível e emocionante. Foi com certeza o momento mais marcante da minha vida. Vestir aquela camisa cheia de histórias é muito honroso, sentir o frio na barriga ao chegar no vestiário, ao colocar camisa, ao entrar no campo até a hora de tirar, foi perfeito, único e inesquecível!”, disse Laís.


Foto: Adriano Fontes/CBF

Agora as meninas retornam retomam as atividades na Chapecoense apartir das próximas semanas quando começam as preparações para os Brasileiros Adulto e Sub-18, e esperam ansiosas para quem sabe, uma próxima convocação, e para mais uma etapa de treinamentos. A convocação ainda não tem data definida para acontecer.


Foto: Adriano Fontes/CBF
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