
Em mais uma decisão que marca o compromisso com a modernização urgente do futebol brasileiro, o presidente da CBF, Samir Xaud, assinou nesta semana uma resolução que institui um grupo de trabalho voltado à criação de um modelo de fair-play financeiro para os clubes do País. A medida simboliza uma ação clara na cultura de gestão do futebol nacional: colocar fim a décadas de desorganização financeira com base em dois pilares inegociáveis — transparência e respeito ao diálogo.
A nova CBF se compromete com uma política de portas abertas, onde decisões estratégicas não são tomadas à sombra, mas à luz do debate público e da escuta ativa de todos os envolvidos.
A criação desse grupo de trabalho não é apenas uma formalidade — é um gesto concreto.
Transparência, neste novo momento, não se resume a relatórios ou discursos. É compromisso com processos claros, com prestação de contas e com a disposição de encarar problemas históricos com a seriedade que eles exigem. Ao estabelecer o diálogo como método e a transparência como valor, o presidente Samir Xaud sinaliza que quer mais que modernizar: quer reconstruir a confiança no futebol brasileiro.
“Hoje é um dia importante para o futebol brasileiro, estamos assinando a portaria que cria um grupo de trabalho para finalmente tirar do papel o fair-play financeiro, uma demanda antiga dos clubes que há mais de 10 anos esperavam por essa prática”, disse o presidente da CBF, Samir Xaud.
Ele explicou que a confederação está liderando essa mudança e instituindo um grupo de trabalho para debates técnicos e plurais que representem um passo adiante na modernização do futebol brasileiro.
“Este grupo de trabalho será formado por representantes da CBF, federações estaduais, clubes das Séries A e B, além de especialistas em finanças, governança e direitos esportivos. Queremos um debate plural e técnico que reflita a realidade do nosso futebol”, prosseguiu Samir Xaud.
A partir de hoje (segunda-feira, dia 9), clubes e federações terão cinco dias para manifestar interesse em participar do projeto.
“Em 90 dias teremos um conjunto normativo pronto, regras claras para promover equilíbrio financeiro, transparência e sustentabilidade nos clubes. Essa é a nova CBF, ágil, aberta ao diálogo e comprometida em resolver questões estruturais. O fair-play financeiro não é mais uma promessa, é um projeto em andamento e vamos construí-lo juntos”, afirmou o presidente da CBF.