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Catarinense de 17 anos faz história e conquista a primeira medalha da história do Brasil em Olimpíadas de Inverno

Brasileiro dedicou a medalha ao irmão, Noah, que o ajudou durante toda a carreira, Assista:

Rangel (pai), Zion e Noah Bethonico (irmão) com medalha em Gangwon 2024 – Foto: Marina Ziehe/COB

Por Comitê Olímpico Brasileiro

O Brasil pode se orgulhar de ter uma medalha olímpica nos Jogos Olímpicos de Inverno. A conquista histórica foi realizada na madrugada deste sábado (20), pelo catarinense de Florianópolis, Zion Bethonico, que conquistou o bronze no snowboard cross nos Jogos Olímpicos de Inverno da Juventude Gangwon 2024. E é uma medalha partilhada. Principalmente com o irmão, Noah.

“Eu dedico a minha medalha ao meu irmão Noah, que foi o meu diferencial. Ele esteve comigo o tempo todo. Durante a competição, depois de todas as minhas descidas, ele subiu comigo na gôndola fazendo uma revisão do percurso, procurando me ajudar a melhorar a cada nova bateria. Eu queria um pouco mais, tive que enfrentar alguns obstáculos na final, mas estou muito satisfeito. Essa medalha é para ele que é quem sempre esteve mais próximo”, contou Zion.

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Até então, a melhor campanha do Brasil em Jogos da Juventude havia sido de Marley Linhares, oitavo colocado no monobob em Lillehammer 2016. Já a melhor campanha em Jogos Olímpicos de Inverno do Brasil era justamente na prova que Zion conquistou o bronze neste sábado, com a nona posição de Isabel Clark em Turim 2006. Se o Brasil ainda não tinha medalha nas modalidades olímpicas de gelo e neve, essa tem um “gostinho” ainda mais especial, por ter sido desenhada pelo arquiteto brasileiro Dante Akira Uwai.

Família, comissão técnica e staff do COB com Zion Bethonico – Foto: Marina Ziehe/COB

“Essa medalha é um pedacinho do Brasil no outro lado do mundo. Começou com Dante desenhando a medalha e, felizmente, eu a levando para casa. Não só a medalha, mas ver a minha bandeira subindo foi muito bom”, contou o jovem de 17 anos.

O feito de Zion fica ainda maior se analisarmos que essa é apenas a segunda medalha de países da América do Sul em Jogos Olímpicos de Inverno da Juventude. A primeira foi a prata do colombiano Diego Amaya na patinação de velocidade em Lausanne 2020. Mas para o jovem de Florianópolis, apaixonado também por artes marciais e jogos eletrônico competitivos como League of Legends, Call of Duty e God of War, esse é só o começo e os planos para o futuro estão traçados.

“Estou um pouco preocupado porque estão arrumando muita entrevista para mim e eu tinha planejado ir para a academia hoje ainda com meus amigos”, disse entre risos. “Mas o plano é continuar com foco, seguir competindo forte e agora pegar um ouro nos Jogos Olímpicos adultos”, completou Zion.

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