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Obrigado Paulo

Paulo Magro – Foto: Liamara Polli/Equipe Mais

Respeito e empatia são características fundamentais em um líder, alguém que almeja o bem do grupo que conduz. Paulo Magro foi responsável por conduzir a Chapecoense na campanha do título do Campeonato Catarinense e também na retomada à Série A do Brasileirão. Assumiu o clube em agosto de 2019 como Presidente do Conselho Administrativo do Verdão e o encontrou em um de seus momentos mais complicados e desafiadores. 

O desafio de comandar um clube com inúmeros problemas e prestes a entrar em colapso não pareceram abalar o amor e a esperança que Paulo tinha em reerguer a Chapecoense, mesmo que isso não parecesse simples ou fácil.  

Neste instante Paulo utilizou uma de suas principais virtudes: conciliar as diferenças. Reestruturou a Diretoria com peças que estiveram divididas em outro momento na disputa pela gestão do Clube. A iniciativa trouxe esperança, mas o trabalho certamente foi árduo e complicado. No início de 2020 os resultados em campo trouxeram desconfiança e o planejamento teve que ser revisto. Porém, luta, determinação e coragem não faltaram e as conquistas, por mais improváveis que poderiam parecer, aconteceram.

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Filho de Chapecó

Nascido em Chapecó (SC), Paulo Ricardo Magro tinha 59 anos e ocupou, e dedicou 40 anos para a agroindústria chapecoense – essa que é uma das forças do município. Em julho de 2020, a Chapecoense teve um surto interno de Covid-19, e dentre as vítimas estava Paulo – eram 14 profissionais que haviam positivado para o novo coronavírus. Mas esse vírus tão assustador que impõe distanciamentos, proibiu abraços, colocou o presidente da Chape na UTI em uma sexta-feira (18) de final de ano. Paulo Magro estava internado no Hospital da Unimed, em Chapecó (SC), e foi ali que encontrou seus limites. O presidente da Chape faleceu no dia 30 de dezembro em função de agravamentos no quadro clínico da Covid-19. Magro ajudou a colocar a Chapecoense no seu lugar de origem, de glórias e conquistas. O reconhecimento após o apito final da partida do Acesso contra o Figueirense demonstrou o tamanho de sua contribuição no resgate da Chape dentro e fora de campo.

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