
O candidato a Governador de Santa Catarina Jorginho Mello (PL) entrou nesta quarta-feira (28), na Vara Cível da Comarca de Florianópolis, com notícia crime e ação de danos morais contra o candidato a reeleição Carlos Moisés (REP).
O caso foi motivado após declarações de Moisés a Jorginho sobre um contrato da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan), durante o último debate entre os candidatos ao Governo do Estado antes das eleições desse domingo (02), promovido pela NSC Comunicação nesta terça-feira (27). Moisés foi direto na sua acusação:
Bom, já que você quer que eu fale a verdade. A CASAN está em boas mãos, o Estado está investindo, são R$ 3 bilhões na CELESC, investimentos altíssimos na CASAN. Porque nós temos integridade, cuidamos dos contratos públicos. Diferentemente de você, que me procurou para eu não mexer em um contrato público que eu revisei, e economizei. Era R$ 100 milhões por ano, baixou para R$ 50 milhões. Você disse que para você aquele contrato era muito importante.
Carlos Moisés da Silva
O direito de resposta pedido por Jorginho Mello sobre o assunto foi recusado pela produção do debate. O candidato Esperidião Amin (PP), logo depois do ocorrido, pediu no seu momento de fala esclarecimentos a Carlos Moisés:
Eu não posso seguir com a minha resposta sem apelar ao Governador. Isso aqui não será um debate sério se o Governador não tiver a oportunidade de dizer que contrato era este, que um dos candidatos foi pedir que ele desse desconto. Não é responsável, eu não serei responsável, se eu não pedir isso. E, o Sr. Governador, não manche sua biografia. Divulgue, não deixe que o eleitor vote sem o senhor dizer, se for verdade ou não for, isto é advocacia administrativa, e é crime
Esperidião Amin Helou Filho
O candidato do Progressistas apresentou notícia-crime contra os dois candidatos envolvidos no caso, através da Sociedade de Advogados Menezes Niebuhr, conforme documento que você pode conferir na íntegra:
O escritório Rodrigo Fernandes Advogados Associados foi acionado por Jorginho Mello para judicialização da polêmica. Veja abaixo a íntegra dos pedidos de notícia-crime e danos morais: