quinta-feira, abril 24, 2025
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Superinteligente catarinense é aceito na Mensa, associação internacional de alto QI

Aluno da rede pública de São Miguel do Oeste chama atenção ao ser aceito na Mensa com apenas 5 anos


Zayan Frizon Marques, uma criança superdotada de apenas 5 anos, foi aceito na Mensa, sociedade internacional que reúne pessoas com QI alto. Morador de São Miguel do Oeste, no Oeste de Santa Catarina, ele atingiu 140 pontos em um teste reconhecido, colocando-se entre os poucos brasileiros de sua idade a ingressar na organização.

A Mensa é a maior associação de alto QI do mundo, presente em mais de 100 países, e aceita apenas pessoas com desempenho entre os 2% mais elevados da população em testes de inteligência. O ingresso de Zayan reforça a importância da identificação precoce de altas habilidades e do estímulo ao desenvolvimento cognitivo desde a infância.

Segundo a família, desde muito cedo Zayan demonstrava sinais de inteligência acima da média. Ele aprendeu a ler sozinho, mostra grande interesse por números, lógica e leitura, e consegue entender conteúdos avançados para sua faixa etária.

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Atualmente, Zayan estuda na Escola Básica Municipal Juscelino Kubitschek de Oliveira, em São Miguel do Oeste, onde recebe acompanhamento pedagógico voltado ao seu perfil. A escola e a família atuam juntas para garantir que ele continue se desenvolvendo de forma equilibrada — tanto no aspecto intelectual quanto no emocional.

Simone Frizon, mãe de Zayan, destaca o valor de reconhecer as necessidades específicas de crianças com altas habilidades. “Entender as particularidades dos nossos filhos é essencial. Isso evita pressões desnecessárias e contribui para o bem-estar emocional e social”, explica.

Desde o nascimento, Zayan demonstrava um desenvolvimento incomum. “Ele observava tudo com muita atenção desde o berço. Com oito meses já andava, e antes dos dois anos desmontava quebra-cabeças com facilidade. Minha sogra, que é psicóloga, chegou a dizer que ele parecia ter três anos com apenas um ano e pouco”, relata Simone.

Com apenas três anos, ele já fazia multiplicações e demonstrava facilidade para cálculos. “Foi quando procuramos uma neuropsicopedagoga, que nos ajudou a entender melhor as altas habilidades dele e a traçar estratégias para apoiar esse desenvolvimento”, conta a mãe.

A família também teve que adaptar sua rotina. “Ele passava horas focado em temas como matemática ou literatura. Tive que aprender muitos desses assuntos junto com ele para conseguir acompanhá-lo”, diz Simone.

A mudança para a Escola Juscelino Kubitschek ocorreu após experiências frustrantes em escolas particulares de São Miguel do Oeste. “Como já sabia ler, ele ficava entediado nas aulas iniciais. Na escola pública, encontramos um ambiente mais desafiador e acolhedor para o perfil dele.”

Com o ingresso na Mensa, Zayan passa a ter acesso a cursos, eventos e conteúdos voltados a pessoas com inteligência elevada, o que amplia ainda mais seu universo de descobertas. “Ele ama aprender e agora tem mais ferramentas para explorar essa curiosidade infinita”, conclui Simone.

A trajetória de Zayan é celebrada por educadores e serve de inspiração para outras famílias. Seu caso destaca a importância da educação infantil personalizada e do reconhecimento precoce de talentos para garantir o pleno desenvolvimento de crianças com altas habilidades.

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