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Série Especial: a desigualdade social na educação de SC

Dados do IBGE dão radiografia da situação no Estado

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta segunda-feira (14), a 2ª edição do estudo “Desigualdades Sociais por Cor ou Raça no Brasil”. Os dados foram disponibilizados com vários filtros, o que permite a análise da situação em Santa Catarina.

Com a oportunidade que dá o momento do ano para discussão desse assunto, por ocasião da Semana da Consciência Negra, o ClicRDC apresenta uma série de matérias com os dados sobre as desigualdades sociais em Santa Catarina. A terceira reportagem trata das diferenças entre brancos e negros no Estado quando o assunto é educação.

Ensino superior

Em Santa Catarina, dos 16,4 mil docentes do ensino superior em 2020, 73,5% eram brancos (12,1 mil), ante apenas 2,6% de pardos (426), 0,9% de pretos (145) e 0,4% de amarelos ou indígenas. Outros 22,5% não declararam cor ou raça.

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Violência escolar

Em Santa Catarina, o percentual de escolares de 13 a 17 anos que alguma vez já foram tocados, beijados ou tiveram parte de seu corpo exposta contra a sua vontade (17,2%) superava a média nacional (16,5%). Esse percentual era ainda maior entre os escolares negros (18,4%) que entre os brancos (17,1%).

A proporção de escolares catarinenses que não compareceram à escola por falta de segurança no trajeto entre a casa e a escola, nos 30 dias anteriores à pesquisa, foi maior entre os pretos (21,8%) e pardos (15,5%) que entre os brancos (11,9%). 

O percentual de escolares de 13 a 17 anos que se envolveram em briga em que alguma pessoa usou arma branca entre escolares pretos ou pardos (6,7%) foi cerca do dobro do percentual entre escolares brancos (3,5%). 

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