
O Governo Estadual designou oito militares para trabalhar na EEB Professora Irene Stonog – que é uma das Escolas Cívico-Militares da rede estadual de Santa Catarina. Outros nove atuarão na EEB Cel. Pedro Christiano Feddersen de Blumenau e sete na EEB Prof. Jaldyr Bhering Faustino da Silva de São Miguel do Oeste. No total, foram nomeados 24 profissionais militares que atuaram em três escolas catarinenses. A nomeação aconteceu na quinta-feira (6), em Florianópolis.
Os profissionais empossados fazem parte do Corpo Temporário de Inativos da Segurança Pública (CTISP), sendo 14 da Polícia Militar e 10 do Corpo de Bombeiros Militar. Os militares nomeados nesta quinta-feira incluem quatro oficiais, que deverão prestar apoio na gestão escolar para que os profissionais da Educação dediquem-se às atividades didáticas e pedagógicas. Os demais atuarão como monitores para orientar alunos sobre disciplina, desenvolver ações de educação cívica, auxiliar na conservação da estrutura das escolas e oferecer apoio socioemocional em situações de bullying.
A governadora Daniela Reinehr e o secretário de Estado da Educação, Luiz Fernando Vampiro, assinaram os termos de posse – durante uma solenidade na sede da Secretaria de Estado da Educação, na Capital.
“Esse é um programa do MEC, mas que nós vamos nos tornar referência de aplicação. A comunidade tem aceitado muito bem. Tanto a Polícia Militar quanto o Corpo de Bombeiros são altamente bem avaliados e tê-los no apoio é um acréscimo à educação de Santa Catarina”, destaca o secretário Vampiro.
Para o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Dionei Tonet, o modelo cívico-militar tem grandes contribuições a dar para o Estado.
“A Polícia Militar é parceira desse processo. Colocamos nossos profissionais à disposição, com o intuito de que tenhamos uma sociedade mais justa e fraterna e que possamos construir uma segurança social”, declarou Tonet.
SC tem sete escolas no modelo cívico-militar
As três escolas selecionadas nesta etapa estão na categoria “Recurso” do programa cívico-militar, em que o Governo do Estado disponibiliza militares da reserva para atuação nas escolas e o Governo Federal repassa recursos que devem ser investidos na infraestrutura e no trabalho pedagógico das unidades. Além dessas unidades, há quatro escolas que aderiram ao modelo em Santa Catarina. A EEB Profª. Emérita Duarte Silva e Souza, de Biguaçu, e a EEB Prof. Angelo Cascaes Tancredo, de Palhoça, foram as primeiras do Estado a iniciar as atividades como parte do modelo em 2020. Essas unidades estão inseridas na categoria “Pessoal”, em que o Ministério da Defesa disponibiliza os militares e o Governo do Estado é responsável pelos investimentos na infraestrutura e materiais pedagógicos.
Há duas outras escolas nesta categoria em Criciúma e Tubarão, EEB Joaquim Ramos e EEB Henrique Fontes, respectivamente, que estão em fase de implementação após a adesão ao programa pela comunidade escolar. O regimento interno do programa das escolas cívico-militares do governo federal destaca que os profissionais do quadro militar devem atuar com base em cinco valores: honestidade, civismo, dedicação, excelência e respeito.
Programa
O Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim) iniciou a partir de uma iniciativa do Ministério da Educação, em parceria com o Ministério da Defesa. Trata-se de um projeto que tem como objetivo alcançar a gestão de excelência nas áreas educacional, didático-pedagógica e administrativa, contribuindo com a formação dos estudantes em todas as dimensões, como intelectual, física, afetiva, social, ética, moral e simbólica.