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Grupo da UFFS cria aplicativos para auxiliar no processo de ensino-aprendizagem

Além de disponibilizar apps gratuitos, as ações do grupo também geraram um projeto com a EEB Bom Pastor.

Se fazer uma busca, mandar uma mensagem instantânea ou gastar tempo assistindo a
vídeos de entretenimento está na palma da mão a maior parte do tempo, por que o
mesmo dispositivo não pode contribuir para o processo de aprendizagem? É possível
utilizar o celular para a Educação, e o Grupo de Tecnologias Educacionais (GTED) da
UFFS – Campus Chapecó pode contribuir.


O grupo já disponibilizou 72 aplicativos educativos gratuitos para quem tiver interesse em
baixar. O coordenador do grupo, professor Carlos França, acrescenta que nenhum
aplicativo é patrocinado para ter mais downloads, e, mesmo assim, um deles já foi
baixado mais de 2 mil vezes.

Conforme explica o professor, já foram desenvolvidos aplicativos voltados desde os anos
iniciais até a pós-graduação. Porém, a maioria deles é destinada à educação básica,
especialmente de Matemática, Física e Química.

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Os apps podem ser encontrados na loja de aplicativos. Os interessados podem procurar
pelo desenvolvedor “Prof Carlos Franca”.


Em geral, os aplicativos são criados no CCR Tecnologias Educacionais, oferecido aos
estudantes das últimas fases do curso de Pedagogia. Mas o professor indica que
pretende intensificar as atividades do GTED e a criação de aplicativos no Laboratório
Interdisciplinar de Formação de Educadores (LIFE), envolvendo mais estudantes.
Também destaca que pretende oferecer um CCR optativo a estudantes de todas as
licenciaturas. Os interessados podem enviar e-mail para [email protected].


Conforme o professor, também são feitas parcerias com desenvolvedores de outros
países, com a produção de versões de aplicativos das áreas das exatas em português.
“Às vezes encontro apps de grande importância nas áreas das exatas, já publicados no
Google Play Store, porém em outros idiomas (Japonês, Inglês, Turco). Então, faço contato
com o criador do App, apresento o GTED e a nossa produção de aplicativos educacionais
gratuitos, e solicito autorização deles para criar uma versão desses apps em português,
porém mantendo o formato original e a autoria. Estando de acordo, mandam-me uma
autorização por escrito (e-mail) e me liberam o código-fonte dos aplicativos. Então,
divulgo o produto deles aqui no Brasil e, ao mesmo tempo, disponibilizo esses Apps de
excelente nível para o Brasil e mais 176 países”, explica o professor.


Em função do trabalho desenvolvido, o professor foi convidado, pela segunda vez, a
palestrar a professores de 152 escolas públicas da Superintendência Regional de
Educação do Triângulo Mineiro. O evento foi no dia 7 de junho e disponível está on-line.


Projeto na EEB Bom Pastor


A partir das atividades do grupo, o professor viu a oportunidade de submeter um projeto a
um edital do CNPq, de Iniciação Científica Júnior. Depois da apresentação da ideia na
Escola de Educação Básica Bom Pastor, houve interesse para o desenvolvimento do
projeto.

São três estudantes bolsistas, que foram treinados por três meses, on-line, pelo professor
França para desenvolverem aplicativos para contribuir na aprendizagem de estudantes.
Eles utilizaram uma ferramenta para o desenvolvimento de aplicativos do MIT, o app
inventor.


Segundo o professor, seu foco é no aluno, em suas demandas, pensando no aluno como
protagonista, com o uso de metodologias ativas de aprendizado.
Os jovens são, agora, multiplicadores: mas não ensinam outros estudantes. Eles
contribuem com professores para a utilização dos aplicativos em sala de aula. Miguel
Marocco de Ré e Emanuelli Soares Nunez atuam com aplicativos voltados à Matemática;
e Lisandra Silva da Silva, com os da Química. Além dos três bolsistas, o projeto tem dois
estudantes voluntários. O coorientador do projeto é Carlos Rutz, professor da Escola
Conforme o professor Rutz, os aplicativos vão passar por uma espécie de protocolo de

avaliação, no qual estudantes e professores vão apontar vantagens e desvantagem para
o aprendizado com uso do app e identificar possíveis problemas.


Porém, para o professor, os aplicativos podem auxiliar no processo de ensino-
aprendizagem. “Eles estão, em tempo real, vendo quais são as dificuldades em
determinado conteúdo. Os feedbacks aos professores são instantâneos. Às vezes, um
estudante com dificuldades em um assunto, mas que seja tímido, não pergunta ao
professor. Com o aplicativo, quebram-se barreiras: o professor pode detectar essa
dificuldade instantaneamente”, ressalta.

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