Uma nova estrutura tarifária, que pretende estimular o uso consciente da água, é adotada no próximo domingo (1), nas 195 cidades que integram o Sistema Casan. A principal mudança, de acordo com a Casan, é o fim do consumo mínimo de 10 metros cúbicos – que, atualmente, é de R$ 45,19.
No lugar, uma tarifa de R$ 29,49, pela disponibilidade do serviço, será cobrada. “A nova Estrutura atende a uma demanda histórica da sociedade e, ao mesmo tempo, proporciona que as pessoas paguem pelo que de fato consomem”, ressalta o Diretor Financeiro e de Relações com Investidores da CASAN, Ivan Gabriel Coutinho.
A decisão foi formatada pelas instituições que regulam o saneamento nos municípios atendidos pela Casan. A nova estrutura leva em conta a tendência nacional de extinguir a cobrança do consumo mínimo nos imóveis – que mesmo estando fechados, ou mesmo não usando 10 metros cúbicos de água, pagavam o valor do consumo mínimo.
As faturas deverão vir alteradas a partir do mês de abril. O valor que será cobrado é referente ao custo que a Companhia tem com infraestrutura e insumos, relacionados à captação, tratamento e distribuição de água, bem como serviços de coleta e tratamento de esgoto.