O custo monetário do cesto de produtos básicos em Chapecó neste mês é de R$ 2.166,80, com acréscimo de 0,50% sobre o valor de maio, que foi de R$ 2.156,07. O levantamento foi feito pelo curso de Ciências Econômicas da Unochapecó e o Sindicato do Comércio da Região de Chapecó, por meio do Sicom Pesquisas, nos dias 1, 2 e 3 deste mês. Para adquirir o cesto básico, o consumidor chapecoense precisa de 1,79 salário mínimo.
Em termos de produtos, o tomate comum apresentou, no comparativo entre maio e junho, a maior elevação de preço, de 47,47%, seguido pela batata inglesa em 25,36%. O principal motivo, segundo o portal In Met, foram as massas de ar frio dos últimos dias, levando o tomate a ter maturação mais tardia devido à queda da temperatura, o que gerou baixa oferta e representou alta cotação no valor. Já a maior queda ocorreu na cenoura, de 23,01%, e a segunda no repolho, de 13,88%.
A pesquisa engloba dados dos alimentos in natura, semi-industrializados, industrializados, produtos de higiene e limpeza e serviços tarifados, como água, energia elétrica e gás. Nos produtos in natura a pesquisa verificou elevação de 4,66%. Também foi identificado aumento no preço dos produtos industrializados, de 2,01%. Os produtos semi-industrializados tiveram redução de 2,94%. Os artigos de higiene caíram em 1,71% e no grupo dos materiais de limpeza houve aumento de 1,99%. O grupo de serviços tarifados, como energia elétrica, água e gás de cozinha, quando comparado com maio, registrou aumento de preços, na ordem de 0,33%.
Após recuo, cesta básica sobe
A pesquisa também consta de síntese dos preços registrados em Chapecó para os 13 produtos que compõem a cesta básica nacional. São eles: açúcar, arroz, banana, batata inglesa, café moído, carne bovina, farinha de trigo, feijão preto, leite, margarina, óleo de soja, pão francês e tomate.
Após queda em maio, a cesta básica aumentou em junho. De um custo de R$ 566,32 em maio, passou para R$ 597,07, com elevação de 5,43%. Em junho do ano passado o valor da cesta foi de R$ 440,37, com esse comparativo se percebe uma elevação de 35,58%. Uma família chapecoense necessita, neste mês, de 0,49 salário mínimo para adquirir a cesta básica.
(Com informações Extra Comunica)