
A atividade econômica de Santa Catarina cresceu 7,6% durante o primeiro trimestre de 2025 e consolidou o estado como destaque nacional em movimentação econômica. A forte alta ficou bem acima da média brasileira, de 3,7% no período, e reforça Santa Catarina pela competitividade, inovação e pujança do setor produtivo. Os dados foram calculados pelo Banco Central por meio do Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR) – que é considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB) – e divulgados nesta quarta-feira, 28.
Com o avanço de 7,6% nos três primeiros meses do ano, Santa Catarina ocupa o segundo lugar no ranking nacional, atrás apenas do Paraná, que obteve 8,5%. Na sequência, aparecem Goiás (6,4%), Bahia (5%), Pará (4,3%), São Paulo (3,3%) e Ceará (2,9%). O Banco Central divulga o índice para um grupo de 13 estados e para as cinco regiões do país. Entre as regiões, o Centro-Oeste lidera com 8,2%, seguido do Sul (5,1%), Norte (2,9%), Sudeste (2,5%) e Nordeste (2,4%).
“O crescimento econômico de Santa Catarina vem da nossa competitividade forte, da indústria diversificada, mas também do turismo, do agronegócio e de uma logística eficiente. O estado é exemplo para o Brasil em atrair investimentos, criar empregos e ainda tem a melhor segurança pública do país. Por isso, cada vez mais empresas e gente de fora estão vindo para cá, movimentando nossa economia para frente”, destacou o governador Jorginho Mello.
Indústria, Comércio e Serviços de SC crescem acima da média nacional
A prévia do PIB leva em consideração o crescimento de setores econômicos e a participação deles na economia do estado. Em Santa Catarina, a indústria, o comércio e os serviços avançaram acima da média nacional no primeiro trimestre, conforme pesquisas do IBGE. Os dados revelam o momento positivo de aquecimento da atividade econômica bem como do consumo das famílias no estado.
Para o secretário de Estado de Indústria, Comércio e Serviço, Silvio Dreveck, o bom ambiente de negócios é essencial para garantir um crescimento robusto da atividade econômica. “Em Santa Catarina, o objetivo é facilitar a vida do empreendedor, seja com desburocratização, incentivo aos investimentos, bem como linhas de crédito. Nesse sentido, o Governo do Estado tem feito o dever de casa e os números positivos da economia comprovam isso”, afirma.
A produção industrial catarinense, por exemplo, registrou elevação de 8,5% nos três primeiros meses do ano. O percentual ficou bem acima da média nacional de 1,9% e teve participação de segmentos como fabricação de produtos de metal, de máquinas e equipamentos, veículos e peças, assim como móveis e alimentos.
No mesmo sentido, o comércio catarinense cresceu 6,3% no período, ante 1,2% da média brasileira. Já o setor de serviços avançou 4,8% em Santa Catarina contra 2,4% do Brasil. O consumo das famílias é um dos responsáveis pela alta. A renda em crescimento, a boa temporada de verão e a menor taxa de desemprego do país, por exemplo, também contribuíram para o desempenho positivo.