O fenômeno climático La Niña está bem estabelecido este ano e deve prosseguir no ano que vem, embora de forma um pouco mais moderada, disse na última semana o consultor climático e meteorologista Francisco de Assis Diniz. Ele participou de live promovida pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) com o tema “Perspectivas Climáticas e de Mercado para a 1ª Safra do Ciclo 2022/23”.
Segundo ele, com base em dados climáticos norte-americanos, há probabilidade de:
82% de manutenção de La Niña no último trimestre deste ano;
75% entre novembro/2022 e janeiro/2023;
60% entre dezembro/2022 e fevereiro/2023.
“Ou seja, há probabilidade para ocorrência de La Niña neste início de primavera e também no início do ano que vem, o que mostra não ser uma coisa boa para o Sul do Brasil”, disse o especialista em condições climáticas.
Em decorrência do fenômeno climático La Niña, que provoca um resfriamento das águas do Pacífico Equatorial e, consequentemente, reduz a ocorrência de chuvas no Sul do país, pode haver quebra de produção em 2022/23, como houve no ciclo 2021/22.
Na safra passada, conforme informações de Diniz na mesma live, as perdas na produção de soja no Sul somaram 23,4 milhões de toneladas. “Na Argentina as perdas foram de 6 milhões de toneladas e no Paraguai, algo em torno de 4 milhões de toneladas”, disse Diniz.
(Com informações Canal Rural)

Cotações
- Dólar: R$ 5,26
- Saca da soja 60Kg: R$ 171,50
- Saca de feijão carioca 60kg: R$ 260,00
- Saca de feijão preto 60kg: R$ 180,00
- Saca de milho 60 kg: R$ 81,50
- Arroba do boi: R$ 332,00
- Litro do leite: R$ 6,80
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