Em vista da estiagem que há mais de três anos vem assolando vários municípios do Grande Oeste catarinense, o Governo do Estado através da Epagri por meio de visitas técnicas e tratativas com os sindicatos está orientando os produtores rurais sobre a importância em se promover investimentos voltados ao aproveitamento dos recursos hídricos e os cuidados com o solo. As principais indicações estão relacionadas à construção de cisternas e por meio do programa de conservação do solo e de água. Uma das possibilidades apresentadas para agricultores e pecuaristas é o acesso a linhas de crédito através do programa Reconstrói SC, uma medida que já está sendo adotada por muitos agricultores da região de Canoinhas.
CNA pede que Governo federal apoie produtores afetados pela seca
Os baixos índices pluviométricos registrados em toda a região sul do Brasil tem feito a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária pedir ao governo federal através do MAPA, apoio incondicional aos produtores rurais das regiões afetadas pela estiagem. Além do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a representação também foi encaminhada aos Ministérios da Economia, Casa Civil e Desenvolvimento Regional.
No documento, a diretora da CNA pede que sejam liberadas linhas de crédito emergencial para produtores que perderam parte ou toda a produção por conta de eventos climáticos, sejam eles o excesso de chuvas como o que foi registrado em cidades do Nordeste como a seca que tem castigado várias regiões catarinenses. A pauta deverá ser debatida durante essa semana.
Conforme a consultoria Safras e Mercado, a colheita da soja safra 2021/22 atingiu 11,3% da área total esperada. O comunicado complementa que em relação ao ano passado, os trabalhos estão adiantados já que em 2021, no mesmo período o percentual era de apenas 1,4%.
O receio diz respeito à colheita que pode ser afetada pela falta de chuva em vários estados produtores.
Preço do milho apresenta diferença entre várias regiões do país
De todas as regiões que são destaque na produção de milho, apenas os mercados Paulista e Mineiro apresentaram recuo no preço pago pelo produto. Já no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná as cotações avançaram de forma tímida mas fizeram a saca de 60 kg permanecer em alta devido à estiagem.
Segundo boletim divulgado pelo Cepea, na região de Campinas, o recuo das cotações representou 0,95% fechando em R$ 97,40 a saca, enquanto que nas principais cidades catarinenses, o milho grão começou a primeira semana de fevereiro em R$ 95,00 por saca.
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Cotações
Dólar: R$ 5,31
Saca da soja: R$ 178,00
Saca de milho: R$ 95,00
Arroba do boi: R$ 298,00
Litro do leite: R$ 1,79
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