Crédito Fundiário 1
Agricultores familiares vão esperar menos tempo para que a proposta de financiamento para aquisição e estruturação de um imóvel rural seja analisada no âmbito do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF). O prazo médio para contratação das operações de crédito, que era de 2 anos, diminuiu para até 6 meses, após a otimização das etapas de análise dos documentos e informatização de procedimentos.
A Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo (SAF), deu início, em 2019, ao processo de reformulação do Programa, política pública que oferece condições para que os agricultores familiares sem acesso à terra ou com pouca terra possam comprar e estruturar um imóvel rural, utilizando financiamento com recursos do Fundo de Terras da Reforma Agrária. O novo formato ganhou o nome de Terra Brasil – Programa Nacional de Crédito Fundiário.
(Fonte: Mapa).
Crédito Fundiário 2
Com o propósito de garantir mais eficiência ao programa, o Mapa simplificou o fluxo de tramitação das propostas de financiamento, que possuía um total de 14 etapas e passou a contar com 6 etapas. Outra ação que contribuiu para a redução do tempo de espera foi a implementação do serviço digital Obter Crédito – Terra Brasil, lançado em julho de 2020, por meio de parceria entre o Mapa e a Secretaria de Governo Digital.
A plataforma possibilita o envio do Projeto Técnico de Financiamento e toda documentação do candidato a beneficiário, do vendedor e do imóvel rural, de forma totalmente digital, dispensando a necessidade de entrega de documentação física ao governo federal.
Após o estabelecimento das novas normas pela Portaria nº 123, de 23 de março de 2021, já foram liberados 22 contratos de financiamentos para agricultores e produtores rurais.
Previsão de chuvas abaixo da média para o trimestre

Foto: Jacobucci/Site
Os meses de setembro, outubro e novembro serão de chuva abaixo da média na faixa que vai do Extremo Oeste ao Meio Oeste catarinense. É o que indica a previsão climática, elaborada pelo Fórum Climático, um conjunto de meteorologistas de várias instituições, coordenado pela Epagri, que se reúne mensalmente para discutir a previsão do clima para o próximo trimestre.
O boletim informa que no Oeste persiste a condição de chuva mal distribuída. Com mais nebulosidade e nevoeiros. A previsão climática destaca ainda que aumentam no Estado as ocorrências de temporais com granizo e ventania durante o próximo trimestre. Por vezes, a chuva ocorre com totais mais significativos, em curto intervalo de tempo. Por isso, a recomendação é acompanhar a atualização dos avisos meteorológicos na página e nas redes sociais da Epagri/Ciram.
Massas de ar frio seguem no radar
Com relação à temperatura, a previsão é de que ela fique acima da média do Extremo Oeste ao Meio Oeste durante o próximo trimestre. Massas de ar frio são esperadas no restante do inverno, com formação de geada e temperatura negativa. Na primavera, sobretudo em outubro, podem ocorrer episódios de frio, com formação de geada e até temperatura próxima de zero, principalmente no Planalto Sul.
Média histórica
Os meses de Setembro e outubro fazem a transição do inverno para o verão, marcando historicamente o início do período de chuva com totais mensais elevados. A chuva nestes meses está associada à passagem de frentes frias, sistemas de baixa pressão e a Sistemas Convectivos de Mesoescala (SCM). Na segunda quinzena de novembro, as pancadas de chuva de verão, associadas à convecção da tarde, passam a ocorrer com mais frequência.
Em setembro os totais de chuva variam de 150 a 210mm no Oeste e Meio Oeste e de 110 a 170mm nas demais regiões. Outubro registra os volumes de chuva mais elevados do trimestre, variando de 210 a 280mm no Oeste e Meio Oeste e de 140 a 180mm nas demais regiões. Em novembro a chuva ocorre com totais de 130 a 180mm em média. Ciclones extratropicais atuam no litoral da Argentina, Uruguai e Sul do Brasil no trimestre. O fenômeno La Niña deve persistir até o final de 2021.
ICASA completa 16 anos
Há 16 anos surgiu o Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária (ICASA), uma iniciativa das agroindústrias catarinenses com apoio das principais cadeias produtivas do setor primário e do Governo de Santa Catarina. Uma de suas principais missões é defender das doenças e epizootias que rondam as cadeias produtivas da proteína animal os rebanhos de aves, suínos e bovinos.
Essa preocupação é pertinente porque o mundo está vivendo o drama da peste suína africana (PSA), da qual o Brasil está imune (não tem a doença), mas precisa tomar todas as medidas de segurança. A peste suína africana é uma doença viral, mas não oferece risco à saúde humana. Pode, contudo, dizimar planteis de suínos, sendo altamente infecciosa, o que exige o sacrifício dos animais, conforme determina a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).
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Cotações
Dólar: R$ 5,17
Saca da soja: R$ 158,00
Saca de milho: R$ 91,28
Arroba do boi: R$ 340,00
Litro do leite: R$ 2,14