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Cidasc realiza monitoramento da cigarrinha-do-milho; Exportações de carne de frango crescem

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Cidasc realiza monitoramento da cigarrinha-do-milho

Foto: Cidasc

A Cidasc está realizando em todo Estado o monitoramento da cigarrinha-do-milho. O monitoramento é feito buscando delimitar a presença da praga em solo catarinense e combatê-la, através do monitoramento constante e a melhoria da comunicação com produtores.

A cigarrinha-do-milho é um inseto-vetor, que  transmite microrganismos que causam doenças como enfezamento-pálido, enfezamento-vermelho e virose-da-risca.  Nem todas as cigarrinhas são transmissoras,mas ainda assim a atenção e cuidado são necessárias. As doenças causam diversos estragos na lavoura do milho, comprometendo seriamente a produção de grãos e podendo resultar em grandes prejuízos para o produtor.

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O monitoramento é feito por meio de visitas às lavouras de milho no início do seu desenvolvimento, enquanto a lavoura ainda está em porte pequeno, com mais ou menos 30 centímetros. As plantas são vistoriadas, para ver se existe a presença da cigarrinha ou não. No caso da presença, é feita uma coleta das cigarrinhas, que são enviadas a um laboratório para que seja feita uma análise que determina se elas estão contaminadas com os microorganismos que causam as enfermidades. 

Segundo o agrônomo Diogo Antonio Deoti, ao se alimentar da seiva da planta do milho, a cigarrinha injeta uma toxina para fazer a digestão do alimento, e através disso, transmite as doenças. Com isso, acontecem vários danos no desenvolvimento das espigas e na produção de milho, ocorrendo também  uma queda na produtividade da cultura como um todo. 

“No caso da presença das cigarrinhas, os produtores da região devem adotar as medidas de controle, fazer a pulverização com os agrotóxicos, tanto químicos quanto biológicos, para controlar a praga e não deixar que ela se estabeleça e que transmita a doença de uma lavoura para outra”, afirma o agrônomo.  

Através do acompanhamento das populações da cigarrinha e da coleta de amostras para determinação da presença de cigarrinhas infectadas, a Cidasc realiza seu importante papel para a manutenção do status sanitário, prevenindo e fazendo o controle deste tipo de pragas para que a produção agrícola não seja afetada e promovendo assim o agro catarinense. 

Exportações de carne de frango crescem

As exportações brasileiras de carne de frango (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 418,8 mil toneladas em março, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número é 5,7% superior ao volume embarcado no terceiro mês de 2021, com 396 mil toneladas. A receita das exportações de março alcançou US$ 771,1 milhões, número 27,8% maior que o resultado registrado no mesmo período do ano passado, de US$ 603,6 milhões.

No trimestre, as exportações de carne de frango alcançaram 1,142 milhão de toneladas, número 10,2% maior que o registrado nos três primeiros meses de 2021, com 1,036 milhão de toneladas.  

Em receita, as vendas do trimestre acumularam US$ 2,051 bilhões no período, número 31,5% maior que o número de 2021, com US$ 1,559 bilhão.

“O setor brasileiro está reforçando a presença internacional este ano, frente ao quadro favorável às importações no mercado global, que sofre os efeitos dos diversos focos de Influenza Aviária entre os grandes produtores e exportadores.  Neste contexto, o fato de nunca ter registrado a enfermidade em seu território se transforma em vantagem competitiva para o Brasil, que tem utilizado o bom fluxo das exportações para compensar as perdas geradas pelas altas históricas nos custos de produção”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Entre os destinos de importação, a China volta à liderança das vendas mensais do setor, com importações de 60,3 mil toneladas em março, volume 8,4% superior ao registrado no terceiro mês de 2021, com 55,6 mil toneladas. Na sequência dos principais destinos estão o Japão (2° lugar) com 39,1 mil toneladas (+10,6%); Emirados Árabes Unidos (3° lugar), com 36,1 mil toneladas (+59,6%), África do Sul (4° lugar), com 33,3 mil toneladas (+11,3%) e México (5° lugar), com 29,2 mil toneladas (+301,9%).  

“Com o conflito no Leste Europeu, o Brasil tem sido cada vez mais chamado a reforçar a sua posição como principal exportador do mundo de carne de frango. Em um momento de escassez da oferta internacional, o Brasil reafirma-se ainda mais como um porto seguro e estável para os mais de 140 países que compram a nossa proteína. Prova disto é que praticamente todos os principais destinos de exportação brasileira de carne de frango registraram significativa elevação em suas importações, sendo a China o principal destaque”, analisa o diretor de Mercados da ABPA, Luis Rua.

Cotações

Dólar: R$ 4,71

Saca da soja: R$ 171,75

Saca de milho: R$ 82,40

Arroba do boi: R$ 330,00

Litro do leite: R$ 2,05

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Foto: Divulgação/ ClicRDC

*Com informações AgroLink e Cidasc

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