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VÍDEO: Indignação de Magno Malta sobre a morte de Cleriston e a atribuição de responsabilidade a Alexandre de Moraes

O recente falecimento de Cleriston Pereira da Cunha, um comerciante de 46 anos, no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, gerou repercussões significativas, especialmente após as declarações do Senador Magno Malta (PL-MG). Malta atribuiu a responsabilidade pela morte de Cunha ao Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, intensificando o debate sobre as condições de detenção e a responsabilidade judicial.

Cleriston estava preso por envolvimento nos atos de 8 de janeiro, que incluíram a invasão e depredação das sedes dos três poderes. Seu falecimento, decorrente de um mal súbito durante o banho de sol, ocorreu em um contexto de preocupações médicas pré-existentes. Um laudo médico de julho de 2023 já alertava para o risco de morte caso continuasse detido, devido à vasculite, uma condição inflamatória que afetava seus vasos sanguíneos e vários órgãos.

Cunha tinha um histórico de saúde complicado, incluindo uma internação de 33 dias em 2022 devido à Covid-19, e desenvolveu várias comorbidades. Sua esposa, Jane Duarte, relatou esforços contínuos para chamar atenção para a situação de saúde de seu marido durante sua prisão, fornecendo atestados médicos e laudos. Cleriston tomava nove medicamentos diariamente, e tinha um parecer favorável da Procuradoria Geral da República (PGR) para deixar a Papuda, protocolado em setembro, mas o despacho não foi realizado pelo STF até seu falecimento.

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A morte de Cleriston desencadeou uma série de questões sobre os direitos e o tratamento de prisioneiros com condições de saúde graves, além de levantar críticas sobre as decisões judiciais que mantiveram Cunha detido apesar de sua saúde precária. As autoridades estão investigando a causa da morte, enquanto a Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape) confirmou o óbito e relatou que foram realizadas manobras de reanimação até a chegada do Samu e dos bombeiros.

A declaração de Magno Malta reflete a tensão e a polarização em torno das questões de justiça e direitos humanos no Brasil, especialmente em relação aos eventos de 8 de janeiro e suas consequências. O caso de Cleriston Pereira da Cunha, assim, torna-se um ponto focal em um debate maior sobre justiça, saúde e direitos no sistema penitenciário brasileiro.

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