Na última quinta-feira (13), imagens do laudo de necropsia da morte de Marília Mendonça, junto com fotos do corpo da artista, foram vazados nas redes sociais. O fato foi confirmado pela assessoria de imprensa e por ‘Dona Ruth’, mãe da cantora. Marília morreu no dia 5 de novembro de 2021, após um acidente aéreo, em Caratinga, no Vale do Rio Doce, em Minas Gerais. Além da artista, morreram no acidente o piloto do avião, Geraldo Martins de Medeiros, o copiloto Tarciso Pessoa Viana, o produtor Henrique Ribeiro e o tio e assessor de Marília, Abicieli Silveira Dias Filho.
“Estou passando aqui para dizer que está tudo bem com a família, apesar do episódio de ontem. Eu não me pronunciei ontem, por causa do Leozinho. Ele já entende algumas coisas que eu falo, ele já entende quando acontece alguma coisa. Quero dizer que a família está chocada, com toda monstruosidade.[…] Esses monstros que fizeram isso não me surpreendem, porque já havia feito outra vez. O que esta faltando é lei, justiça, porque aqui não pode ser terra sem lei, as redes sociais não podem ser terra sem lei e a gente precisa que esses delinquentes paguem. Sim! São delinquentes que não respeitem a memória de uma pessoa que se foi, seja ela quem for. Não é por que é minha filha, a Marília, mas não respeitam a memória, não respeitam a dor da família. [..] Para aquelas pessoas que me ajudam em orações e estão vendo o legado que ela deixou, aquelas pessoas que me ajudam a mim e ao Leozinho para criar saudável como meu filho, não compartilhe isso, isso é crime, não de ibope para um criminoso, porque você vai estar cometendo um crime também”, disse a Dona Ruth, nos stories do Instagram.
Polícia Civil divulga nota sobre caso das fotos de Marília Mendonça
Através de uma nota, a Polícia Civil de Minas Gerias informou que instaurou um procedimento administrativo para apuração dos fatos.
“A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informa que assim que tomou conhecimento sobre o vazamento de fotos referentes ao laudo de necropsia da cantora Marília Mendonça, imediatamente instaurou procedimento administrativo para apuração dos fatos. A Polícia Civil informa que o sistema onde ficam armazenados os documentos investigativos são auditáveis e que a Superintendência de Informações e Inteligência Policial (SIIP) já está realizando os levantamentos com vistas a identificar todos os acessos ao referido laudo. A PCMG esclarece que não coaduna com esses acontecimentos e assegura que a ação está sendo apurada para esclarecimentos e responsabilização dos envolvidos”, divulgou a Polícia Civil.