Menina de 13 anos é a segunda vítima fatal
A adolescente Evely Fernanda Rocha Silva, de apenas 13 anos, morreu após seis dias internada em estado grave em um hospital do Maranhão. Ela foi a segunda vítima do ovo de Páscoa envenenado entregue à sua mãe, Mirian Lira Rocha, de 36 anos. O doce também foi consumido por seu irmão, Luís Fernando, de 7 anos, que faleceu um dia após a ingestão. Mirian segue internada, com estado de saúde estável.
Presente com veneno: crime foi premeditado
O chocolate chegou à casa da família com um bilhete: “Com amor, para Mirian Lira. Feliz Páscoa”. Horas após o consumo, os três apresentaram sintomas de envenenamento. O caso chocou o país pela frieza e premeditação do crime, investigado como duplo homicídio e tentativa de homicídio.
Investigação aponta ciúmes como motivação
A principal suspeita, Jordélia Pereira Barbosa, de 35 anos, foi presa um dia após o crime. Segundo a polícia, ela é ex-namorada do atual companheiro de Mirian e teria sido motivada por ciúmes e vingança. A suspeita viajou mais de 400 km até Imperatriz, usando disfarces e um crachá falso para despistar a identificação.
Comunidade e país comovidos
A morte das duas crianças comoveu a população de Imperatriz e repercutiu nacionalmente. A tragédia escancarou os perigos da violência motivada por conflitos pessoais. Amigos, familiares e vizinhos expressaram tristeza e consternação diante de um crime que tirou a vida de duas crianças inocentes e abalou uma mãe.
Justiça e comoção
Jordélia segue presa preventivamente e responderá pelos crimes na Justiça. O caso reforça a necessidade de atenção a sinais de violência emocional e ações preventivas em casos de relações abusivas. A comunidade cobra justiça para Mirian e seus filhos, e o país acompanha, solidário, o desdobramento da história.
