Nesta semana foi reaberta a investigação sobre o atentado sofrido pelo Presidente da República Jair Bolsonaro em 2018. A retomada dos trabalhos ocorreu após a aprovação do Tribunal Regional Federal da 1ª região que no começo do mês conseguiu derrubar as restrições relacionadas à apuração dos fatos.
Com a retomada, a PF está autorizada a analisar os elementos colhidos a partir da quebra de sigilo bancário do advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior, que defendeu Adélio Bispo, autor do crime. Outra questão que deve ser retomada é o acesso da Polícia Federal ao conteúdo da operação realizada no escritório do jurista nos dias seguintes à facada, onde foram apreendidos celulares, livros caixa, recibos e comprovantes de pagamento de honorários que até agora estavam inacessíveis por meio de uma liminar da justiça.
Os investigadores querem descobrir se de fato o criminoso agiu sozinho ou teve mandantes e ainda se o advogado foi contratado por alguém para defender Adélio ou se colocou o nome à disposição pensando na exposição do caso.
