sexta-feira, novembro 22, 2024
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Secretário da pesca expressa preocupação com possíveis importações de tilápia de outros países

Foto: Paky Rodrigues/MPA

O Secretário de Estado de Aquicultura e Pesca, Tiago Bolan Frigo, expressou profunda preocupação em relação às possíveis importações de tilápia de outros países, destacando a ameaça que isso representa para Santa Catarina. Suas observações foram feitas durante o “Encontro Nacional de Gestores da Pesca e Aquicultura,” que se realiza esta semana em Brasília.

Frigo ressaltou ao Ministro da Pesca, André de Paula, que a confirmação dessa ação pelo Ministério poderia ter implicações graves em toda a cadeia de produção de pescado, não apenas em Santa Catarina, mas em todo o Brasil. Ele enfatizou que, além de ser o maior produtor de ostras e mexilhões, Santa Catarina ocupa a quarta posição como produtor de tilápia no país.

Além de manifestar sua preocupação com as importações de tilápia, o secretário Tiago Frigo aproveitou a oportunidade para solicitar o apoio do Ministro André de Paula em relação às propostas cadastradas no sistema do Ministério da Pesca, que visam a aquisição de tratores para ampliar a produção da pesca profissional artesanal, bem como máquinas e equipamentos para atender os aquicultores.

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“Com 30% das embarcações pesqueiras do Brasil, Santa Catarina é um destaque no cenário da pesca e aquicultura nacional, e, portanto, a aprovação desses projetos é de extrema importância,” destacou Frigo.

Durante o evento no auditório do Ministério da Pesca, ocorrido na segunda-feira, dia 23, o secretário também fez um apelo pela liberação de recursos destinados aos aquicultores e pescadores catarinenses que sofreram as consequências das intensas chuvas de outubro. Segundo levantamento, 219 estabelecimentos foram prejudicados.

Entre os impactos sofridos pelo setor, destacam-se o transbordamento e rompimento de viveiros e açudes, resultando na perda de produção e danos estruturais, além de grandes volumes de deságua dos rios nas baías, afetando a produção de mexilhões e impedindo a saída das embarcações de pesca para o alto mar.

“Estimamos um prejuízo de mais de R$ 3 milhões e apresentamos pessoalmente ao Ministro as solicitações de Santa Catarina,” ressaltou o secretário Frigo.

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