
A agricultura, pecuária, e consequentemente o abastecimento de água são os setores mais afetados pela estiagem em Santa Catarina. A falta de chuva e o calor causam danos principalmente ao cultivo de milho, soja, produção de leite e de hortaliças. Em Chapecó, Capital do Oeste do Estado, alguns produtores acumulam prejuízos que já ultrapassam R$ 1 milhão, em três anos.
Morador da Linha Rodeio Bonito, interior de Chapecó, o produtor Wolmir Meneghatti mantém a renda da propriedade por meio da produção de leite. Para alimentar os animais, ele segue com o cultivo de milho para a silagem. São 17 hectares de terra destinados ao plantio que devido a seca não foi suficiente para suprir a necessidade. Com isso, o agricultor também teve uma redução em 35% da produção leiteira (assista abaixo).
Já são quase três anos enfrentando a estiagem e consequentemente os prejuízos tem aumentando. Em 2021, a propriedade registrou os maiores danos. Já neste ano, para diminuir o impacto no bolso, Wolmir optou por fazer um seguro da plantação (assista abaixo).
Como a opção de investir na propriedade tem sido descartada, o produtor salienta que permanece no campo para cumprir com os compromissos de recursos já investidos. A situação desanimadora levou Wolmir a optar pela abertura de um poço artesiano. A perfuração ocorreu no mês de dezembro e é o que tem mantido o abastecimento da propriedade (assista abaixo).
Auxílio ao homem do campo
Buscando prestar auxílio aos produtores a Secretaria Rural e de Meio Ambiente, de Chapecó, adotou algumas medidas. A principal é a entrega de água para consumo humano para cerca de 500 famílias. Além disso, de acordo com Jonas Bringhenti, diretor de Agricultura, os produtores recebem incentivo para abertura de poços artesianos, recebem caixas de água, além de outros serviços, confira:
Abastecimento da Casan
Em Chapecó, a Companhia Catarinenses de Águas e Saneamento (Casan) adotou um sistema de rodízio. Sendo assim, 14 bairros recebem água durante 12 horas. Confira: