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SAMU Alerta: aumento nos casos de afogamento infantil

Imagem: ASCOM | SES

O Hospital Infantil Joana de Gusmão, nos últimos dois meses, observou um aumento alarmante no número de crianças atendidas devido a casos de afogamento em piscinas. Oito pequenos pacientes foram encaminhados ao hospital, destacando a urgência da conscientização sobre a prevenção e os procedimentos iniciais em casos de emergência, especialmente durante o período de verão.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) desempenha um papel crucial nessas situações, sendo muitas vezes a primeira linha de resposta em momentos críticos.

Segundo Orlando Linhares, enfermeiro da Gerência de Educação em Urgência do SAMU e membro da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), crianças menores de 9 anos, que não sabem nadar, são mais propensas a afogamentos em piscinas e residências. Já crianças de 4 a 12 anos, mesmo que saibam nadar, estão suscetíveis a esses incidentes devido à sucção das bombas das piscinas. Linhares alerta que, ao contrário do senso comum, crianças se afogando muitas vezes não acenam ou gritam por socorro, parecendo estar apenas brincando na água.

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O profissional destaca cinco atitudes que podem prevenir 95% dos acidentes em piscinas:

  1. Supervisão Constante: Nunca deixar crianças sozinhas perto de piscinas ou corpos d’água;
  2. Responsabilidade Sem Salva-Vidas: Em locais sem salva-vidas, todos são responsáveis por garantir a segurança;
  3. Conhecimento de Urgência: Estar ciente de como agir rapidamente é vital;
  4. Cercar e Proteger: Instalar cercas seguras ao redor de piscinas para bloquear acesso direto;
  5. Prevenção de Sucção: Utilizar ralos com tampa anti-sucção de cabelos.

Ação Imediata Pode Salvar Vidas

Quando o SAMU é acionado em casos de afogamento infantil, a agilidade é fundamental. A equipe treinada avalia rapidamente a situação, obtendo informações sobre o estado da vítima e a extensão da exposição à água.

Os pais são aconselhados a fornecer informações claras e precisas ao ligar para o SAMU, incluindo a localização exata do incidente, a idade da criança e detalhes sobre a duração do afogamento. Essas informações ajudam a equipe do SAMU a preparar-se adequadamente para a intervenção.

Procedimentos em Casos de Afogamento Infantil: Passo a Passo no Suporte à Vida

  1. Reconhecimento Rápido: Identificar que alguém está se afogando e precisa de ajuda;
  2. Chamada Imediata ao SAMU: Pedir a alguém para chamar o SAMU 192 antes de tentar ajudar, garantindo uma resposta especializada;
  3. Utilização de Materiais Flutuantes: Fornecer qualquer material flutuante disponível para interromper o processo de afogamento;
  4. Remoção Segura da Água: Se seguro, remover a criança o mais rápido possível da água;
  5. Pronto Atendimento na Borda da Piscina: Iniciar os primeiros socorros imediatamente.

Orientações para Primeiros Socorros

Enquanto a equipe do SAMU se desloca até o local, os pais podem agir de maneira eficaz seguindo algumas orientações essenciais:

  1. Posicionamento Adequado: Colocar a criança com a cabeça e o tronco na mesma linha horizontal;
  2. Checagem de Respostas: Verificar se há resposta da criança; se houver, colocar em posição lateral direita e aguardar o socorro;
  3. Sem Resposta: Caso a criança esteja inconsciente, chamar o SAMU. A ausência de respostas implica em duas possibilidades principais: ela está viva e não responde ou está em parada cardiorrespiratória (PCR);
  4. Checar a Respiração: Em seguida, abrir as vias aéreas e iniciar os primeiros socorros imediatamente.

Ao aumentarmos a conscientização sobre a prevenção e fornecermos informações sobre os primeiros socorros, podemos trabalhar juntos para proteger nossas crianças e garantir um ambiente mais seguro e saudável para todos.

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