
Circulou nas redes sociais um boato sobre um ataque a uma escola em Caçador, no Oeste de Santa Catarina. Nesta quarta-feira (26), a Administração Municipal se manifestou e desmentiu os fatos.
Segundo a Prefeitura de Caçador, o boato envolveu a escola Padre José Chamot, no Rancho Fundo. Entretanto, a Administração Municipal informou que nunca existiu uma tentativa de atentado por um ex-aluno da escola.
O que aconteceu, segundo a Prefeitura, foi que uma criança, de 13 anos, brincava de cabaninha em casa – que fica a quase 500 metros do portão da escola. Ele percebeu que os alunos no local saíam da aula e foi até a escola esperar o irmão.
Ainda conforme a Prefeitura, a criança tinha em mãos um pedaço de madeira e uma faca velha sem fio, que utilizava para cortar a madeira e colocar na cabana que construía. “Uma mãe, que passava pelo local, acabou confundindo a situação e se desesperou. Um policial militar, que estava próximo do local, visualizou a situação, conversou com a criança, e pediu para recolher a faquinha e a criança, assustada, saiu correndo”, aponta a nota.
A Administração Municipal informou que a mãe da criança estava ciente da brincadeira de seu filho e, inclusive, disse estar muito indignada com a situação porque a criança era amorosa e tranquila. Os boatos, conforme a Prefeitura, circularam em uma página de notícias, que se baseou apenas no áudio – divulgado sem autorização.
Veja a nota completa
A respeito de informações divulgadas sobre um caso, envolvendo a escola Padre José Chamot, no Rancho Fundo, a verdade é a seguinte:
– Nunca existiu uma tentativa de atentado por um ex-aluno da escola.
– Uma criança, de 13 anos, brincava de cabaninha em sua casa, que fica a quase 500 metros do portão da escola. Quando percebeu que os alunos saíram da aula, foi até a rua esperar seu irmãozinho, que ia para casa.
– Esta criança tinha, em suas mãos, um pedaço pequeno de madeira e uma faquinha velha, sem fio, e cortava a madeira para colocar na cabaninha.
– Uma mãe, que passava pelo local, acabou confundindo a situação e se desesperou. Um policial militar, que estava próximo do local, visualizou a situação, conversou com a criança, e pediu para recolher a faquinha e a criança, assustada, saiu correndo.
– A mãe da criança estava ciente da brincadeira de seu filho e, inclusive, se disse estar muito indignada com a situação, pela criança ser muito amorosa e tranquila.
– Sobre a divulgação em uma página de notícias, trata-se de uma informação desencontrada que se baseou apenas em um áudio, divulgado sem autorização, causando pânico desnecessário na população.
– A Prefeitura de Caçador reitera que a segurança nas escolas é e sempre foi prioridade. Na escola em questão, inclusive, somente alunos e servidores entram pelo portão principal. Além disso, há ali câmeras de segurança, integradas com a Polícia Militar e Guarda Municipal.
– Além disso, rondas são realizadas diariamente em todas as escolas, garantindo assim a segurança das crianças.
– A preocupação da Prefeitura sempre será com a segurança das crianças nas escolas e lamenta a exposição desnecessária desta situação.