Plano Detalhado para Atentar Contra Autoridades
A Polícia Federal desmantelou um plano elaborado por militares e um agente federal para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O plano, intitulado “Punhal Verde e Amarelo”, foi encontrado na residência do general de brigada Mário Fernandes, ex-assessor do governo.
O documento, com detalhes estratégicos para os atentados, foi impresso no Palácio do Planalto e levado ao Palácio da Alvorada. A descoberta levou à prisão de cinco pessoas, incluindo quatro militares do Exército e um agente da própria PF.
Suspeitos Detidos e Investigações em Andamento
Entre os presos, estão os tenentes-coronéis do Exército Rafael Martins de Oliveira, Rodrigo Bezerra Azevedo e Hélio Ferreira Lima, além do agente da PF Wladimir Matos Soares. Reuniões relacionadas ao esquema foram realizadas na casa do general Braga Netto, ex-ministro e candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro em 2022.
As investigações da PF ainda estão em curso, com análises de registros de acesso ao Palácio do Planalto e ao Alvorada, além da possibilidade de novos envolvidos serem convocados para prestar depoimento.
Implicações e Repercussões do Caso
O caso, descrito como uma ameaça à segurança nacional, levantou suspeitas sobre a presença de documentos confidenciais sendo utilizados em ações ilegais. “Este é um ataque não apenas contra figuras políticas, mas contra a democracia brasileira”, afirmou uma fonte próxima à investigação.
Até o momento, a PF continua buscando identificar outros participantes do esquema e possíveis financiadores. Convocações de depoimentos podem incluir oficiais de alta patente e indivíduos com acesso privilegiado aos locais citados.
Ameaça à Democracia Sob Investigação Rigorosa
O plano, que foi preparado em sigilo, revela fragilidades nas estruturas de segurança dos principais órgãos do governo. As autoridades reforçaram que medidas preventivas estão sendo tomadas para evitar novos episódios similares e garantir a estabilidade institucional.
A operação da Polícia Federal segue como um marco no combate a crimes contra o Estado, e os desdobramentos do caso prometem intensificar o debate sobre a segurança de autoridades no Brasil.