OUÇA AO VIVO

InícioGERALPinhão deve ter safra menor e preço mais alto em Santa Catarina

Pinhão deve ter safra menor e preço mais alto em Santa Catarina

A safra do pinhão deste ano tem previsão de ser menor e, com isso, o preço do produto deve aumentar em Santa Catarina. A queda pode ser entre 30% e 50% com relação ao ano passado, quando foram colhidas 3.500 toneladas de pinhão na Serra catarinense, segundo a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri).

Especialistas dizem que a explicação para a queda da produção pode estar no clima. Estudos mostram que a polinização é uma época crítica, então qualquer evento de muita chuva, umidade relativa do ar muito elevada, pode ter alguma interferência.


Foto: Aen/Divulgação

“É relativamente normal ao longo dos anos você ter alternância de produção no caso do pinhão” disse o engenheiro agrônomo Adelar Mantovani.

- Continua após o anúncio -

Com a safra menor, o preço aumenta para o produtor.

“A safra ela é menor, mas, o preço ele é melhor. A produtividade ela vai ser boa, a pinha não é tão falhada. É um pinhão de boa qualidade, acreditamos que o produtor vai ter uma boa rentabilidade”, afirmou o extensionista rural da Epagri, César Arruda.

E é isso que está acontecendo. O preço do quilo do pinhão pago ao produtor, que está em média R$ 6, já é quase o dobro do ano passado. Bom para quem trabalha no campo, mas nem tanto assim para o consumidor.

O produto chega ao supermercado ainda mais caro. Em Lages o quilo do pinhão é vendido por até R$ 15, cerca de 80% a mais que no mesmo período do ano passado.

Colheita do pinhão

A colheita do pinhão no estado começou em 1º de abril. Cerca de 100 famílias trabalham na atividade na Serra, que é a principal produtora no estado.

É o caso do produtor Dercílio Alves de Arruda, que nos próximos meses vai trabalhar nas alturas. Até junho, ele e outros produtores sobem os araucárias, que passam de 50 metros, atrás das pinhas. E uma a uma, elas são retiradas.

“A gente já acostumou, já perdeu o medo de tanto fazer esse trabalho a gente já não tem mais medo. Mas, que é perigoso é”, diz.

*Informações G1

Publicidade

Notícias relacionadas

SIGA O CLICRDC

141,000SeguidoresCurtir
71,800SeguidoresSeguir
56,300SeguidoresSeguir
12,500InscritosInscreva-se