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Os porquês da Chapecoense e a maioria das respostas não convincentes

Por Alex Passos, conselheiro e antes de tudo TORCEDOR

Foto: Márcio Cunha/ACF

Eis que chegamos ao mês de junho, olhando para o que passou e vemos um título estadual perdido em casa para o Avaí, eliminação na Copa Do Brasil para o ABC de Natal – que disputa a quarta divisão do campeonato Brasileiro. Dois jogos pela série A, duas derrotas e seis gols sofridos, um apenas marcado. Demissão de treinador e nova contratação de outro para o comando do clube. 

Monetariamente dizendo, prejuízos, prejuízos e mais prejuízos. Não só com os resultados, mas também financeiros num clube com gigante dificuldade em suas contas. Mas as apostas não param no grupo de jogadores, com pouca ou qualidade muito duvidosa que incham o plantel que tem atualmente quase 40 atletas. 

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Quem deve ser cobrado?  Quem cuida do futebol, simples assim.  O principal produto de um clube de futebol é o futebol. Incrível, não?  Resultados de campo aproximam torcida, investidores, enfim, negócios para o crescimento da entidade. A Chapecoense está parada no tempo, ainda estamos comemorando o título da série B.    

A Chape está recheada de pessoas com boas intenções, porém inexperientes e que infelizmente seguem achando que conhecem esse mundo da bola cheio de surpresas.  Assumir eliminações e resultados negativos fazem dos dirigentes pessoas com responsabilidades?  Assumir a responsabilidade é fazer o cheque e pagar o prejuízo.   

Mas o clube precisa mais do que isso. Precisa de atitudes, mudanças, cobranças e avaliações. O principal produto de um clube não pode ficar nas mãos de pessoas inexperientes, precisa por necessidade de conhecimento e espaço de relação com outros clubes.  Vejam: tirando o goleiro, não temos nenhum outro atleta de grande clube. Um time que ex-dirigentes deixaram praticamente quebrado, isso não pode servir de muleta para outros insucessos. 

Cobrem de quem deve, e acredito que a Chape vai fazer isso, daqueles que administrativamente afundaram a nossa CHAPE. Precisam ser responsabilizados pelas dívidas e negócios estranhos que ocorreram. Já os atuais dirigentes, que estão no compromisso – porque quiseram – ninguém os obrigou a assumirem as suas posições. Não possuem margem de erro, mas sabiam disso quando aceitaram o desafio, então não basta achar que sabe. No futebol não “se acha” – precisa-se saber. Porque o futebol não é negócio, é emoção e paixão… e para estas coisas não se tem explicação.  Aguardando ansiosamente as modificações nesta diretoria.

Por Alex Passos, conselheiro e antes de tudo TORCEDOR.

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