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Nascem primeiros cães de busca e salvamento de 2019 em Santa Catarina

Informações G1

Filhotes da cadela Malu e do cão Iron — Foto: Corpo de Bombeiros/ Divulgação

Quatro fofuras acabaram de chegar para serem os próximos cães de busca e salvamento do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina. Eles são filhos da cadela Malu e do cão Iron, que já são treinados para resgates.

O parto ocorreu na casa do tutor comandante Walter Parizotto, em Xanxerê, no Oeste catarinense, no sábado (30). No estado, são sete cães em operação que são referência nacional neste serviço, e dois em processo de treinamento.

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Os filhotes iniciam as primeiras lições de formação em até duas semanas do nascimento. Depois de 60 dias já podem ser distribuídos para os tutores. Os quartéis de Itajaí e de Rio do Sul, no Vale, estão na lista de aspirantes para receber os animais. Os últimos filhotes nascidos no estado envolvendo esses cães de treinamento catarinense ocorreu há três anos. “É muito raro termos filhotes específicos, em média ocorre a cada 3 ou 4 anos. Neste ano, não teremos mais nenhum caso”, explica Parizotto.

Foram dois machos, duas fêmeas e dois natimortos do parto normal. Segundo Parizotto, é a segunda gestação da Malu, que aos 9 anos foi aposentada dos trabalhos da corporação. Ela teve o acompanhamento de um veterinário durante a gestação e os trabalhos de parto, que duraram aproximadamente 14 horas.

“Fazer parte deste momento é muito prazeroso e ao mesmo tempo trabalhoso, eu peguei 15 dias de férias para estar junto com os filhotes, para garantir que tudo dê certo nesta primeira fase, porque é fundamental cuidar da saúde deles”, disse o comandante.

De acordo com Parizotto, os filhotes devem passar por treinamentos para dar continuidade ao trabalho dos pais, que é de salvar vidas e precisam ser de alto desempenho e rendimento. “Os primeiros passos já começam assim que os filhotes abem os olhos. É neste momento que começamos a aplicar atividades para a potencialização do faro, por exemplo”, explica Parizotto.

Os cães devem ser encaminhados para o tutor, que é responsável por adestrar e futuramente conduzir os animais nas ocorrências. Os nomes deles devem ser definidos quando ocorrer a formação desses binômios.

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