segunda-feira, outubro 13, 2025
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Morre Miguel Ángel Russo, técnico do Boca Juniors

Treinador de 69 anos lutava contra um câncer de próstata

Foto: Federico PARRA / AFP

O futebol argentino está de luto. Morreu nesta quarta-feira (8), aos 69 anos, Miguel Ángel Russo, técnico do Boca Juniors. O treinador, que lutava contra um câncer de próstata, faleceu em sua casa, em Buenos Aires. O velório será realizado no estádio La Bombonera, palco de tantas conquistas sob seu comando.

A Liga Profissional de Futebol da Argentina anunciou o adiamento do jogo entre Boca Juniors e Barracas Central, que ocorreria neste sábado, em respeito ao luto. A nova data ainda não foi definida.

Russo marcou época no Boca Juniors ao conquistar a Copa Libertadores de 2007, último título continental do clube. Retornou em 2020 e voltou a erguer troféus, vencendo o Campeonato Argentino (2020/21) e a Copa da Liga Profissional (2020). Seu ciclo mais recente à frente da equipe teve início em maio deste ano, mas ele precisou se afastar por complicações de saúde.

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Durante o treino da seleção argentina em Miami, os jogadores prestaram homenagem com um minuto de silêncio. “Miguel deixa uma marca inapagável em nossa instituição e será sempre um exemplo de alegria, cordialidade e esforço”, escreveu o Boca Juniors nas redes sociais.

Carreira marcada por títulos e lealdade

Como jogador, Russo defendeu apenas o Estudiantes de La Plata, entre 1975 e 1988, sendo bicampeão argentino em 1982 e 1983. Pela seleção da Argentina, disputou 17 partidas e quase participou da Copa do Mundo de 1986, mas uma lesão o afastou do elenco que seria campeão mundial.

Na carreira como treinador, iniciada em 1989, conquistou títulos em diversos clubes argentinos — Lanús, Estudiantes, Rosario Central e Vélez Sarsfield — e passou por equipes de outros países da América do Sul e do Oriente Médio.

Russo havia vencido um câncer em 2017, quando comandava o Millonarios, da Colômbia. Porém, nos últimos meses, seu estado de saúde se agravou. Em setembro, foi internado por uma infecção urinária e, pouco depois, decidiu se afastar definitivamente do comando técnico do Boca.

A Associação de Futebol Argentino (AFA), a Conmebol e clubes de toda a América do Sul expressaram condolências pela morte do treinador, considerado um símbolo de liderança, superação e paixão pelo futebol.

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