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Jornalista diz que Casan teria perdido prazo para construir macroadutora do Rio Chapecozinho

Foto: Reprodução/Casan

Segundo informações do jornalista Marcelo Lula, do SC em Pauta, a Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) teria perdido o prazo para construir a macroadutora do Rio Chapecozinho. Em nota, a Casan desmentiu as informações. O projeto da obra, que foi aprovado em 2016, previa um investimento de R$ 180 milhões do Ministério de Desenvolvimento Regional, e R$20 milhões de investimento da Companhia. 

Conforme o SC em Pauta, a presidente da Casan, Roberta Maas dos Anjos, assinou contratos apenas com as empresas que venceram a licitação, mas não assinou com o Governo Federal e a vigência do Termo de Compromisso teria vencido, em 16 de abril. 

Sobre o assunto, a Casan esclareceu que, “ao contrário do que informa nota do Blog SC em Pauta, a Casan não perdeu prazo para execução do Projeto de Macroadutora do Rio Chapecozinho.” Conforme a Casan, o que aconteceu foi que em 2019, quando o Brasil entrou em crise econômica, a obra ficou em segundo plano entre as prioridades da União, e por isso, o empenho inicial foi cancelado e foi dado início a um novo processo.

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Ainda segundo o jornalista Marcelo Lula, Roberta teria sido orientada pelo setor jurídico da empresa a não assinar o documento enquanto o dinheiro não fosse depositado na conta da Casan. Já conforme a Casan, o Ministério do Desenvolvimento Regional não sugeriu a assinatura dos contratos com as construtoras;

O SC em Pauta informou, ainda, que a Casan teria que devolver RS 10 milhões do Governo Federal, que teriam sido antecipados para ajudar no início das obras. Já a Casan disse que nunca recebeu a quantia – ela trata-se de um empenho, que não chegou a ser pago à empresa. 

A Casan informou, ainda, que a  Companhia já realizou as licitações necessárias para a execução do projeto e que aguarda a liberação dos recursos. Ao longo de 2019 e 2020, segundo a Casan, “além de reuniões não presenciais, os Diretores e engenheiros da empresa estiveram algumas vezes em Brasília, com o intuito de colocar a obra novamente como prioridade do Governo Federal”. 

O ClicRDC entrou em contato com o Ministério do Desenvolvimento Regional para esclarecimentos sobre o andamento da obra, mas ainda não obteve retorno. A macroadutora abrangeria Chapecó e outros municípios da região Oeste de Santa Catarina. 

Confira a nota da Casan na integra:

Ao contrário do que informa nota do Blog SC em Pauta, a CASAN não perdeu prazo para execução do Projeto de Macroadutora do Rio Chapecozinho.

Repleta de equívocos, a nota omite informações fundamentais para a compreensão do tema e sobre o esforço da empresa em dar início à obra.

Seria irresponsabilidade fiscal e administrativa da Companhia assinar contratos com as empresas vencedoras dos processos de licitação, como sugere o Blog, sem a garantia e comprometimento do recurso no Orçamento da União.

Até o final do governo do Presidente Michel Temer, o então Ministério da Integração Nacional havia realizado o empenho de apenas R$ 10 milhões para o Projeto Chapecozinho, conforme Nota 2014NE000183, ficando pendente, até o presente momento, a complementação do saldo residual total, o que prevê o Art. 4º da Portaria 212, de 27 de outubro de 2014.

Já no ano de 2019, e diante das dificuldades econômicas do país, a obra não foi selecionada entre as prioritárias da União, tendo o empenho inicial sido cancelado e dado início a um novo processo.

Sendo assim:

– O Ministério do Desenvolvimento Regional não sugeriu a assinatura dos contratos com as construtoras;

– Apesar das licitações concluídas, a Presidência não assinou contrato com as construtoras, ao contrário do publicado, justamente em razão dos impedimentos expostos acima;

– O Ministério também não informou que “os valores seriam repassados gradativamente de acordo com o cronograma da obra”;

– A CASAN não devolveu R$ 10 milhões do Governo Federal, pois nunca recebeu essa quantia. Como já explicado, trata-se de um “empenho”, e não de recursos existentes ou sequer assegurados.

Em respeito à população do Oeste catarinense, a CASAN relembra que vem fazendo todos os esforços para garantir os recursos financeiros necessários à execução da obra. A Companhia já realizou as licitações necessárias para a execução do projeto, em processos licitatórios já validados pelos órgãos de controle e que, como já dito, aguardam somente a liberação dos recursos.

Ao longo de 2019 e 2020, além de reuniões não presenciais, os Diretores e engenheiros da empresa estiveram algumas vezes em Brasília, com o intuito de colocar a obra novamente como prioridade do Governo Federal. Essa mobilização, com aval e orientação do Governo de Santa Catarina, tem contado com o apoio de Senadores, Deputados e Prefeitos.

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