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INFLAÇÃO: Ministro sugere troca de comando da Petrobrás em meio à disputa por preços de combustíveis

Rio de Janeiro – Sede da Petrobras (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

A disputa em torno dos preços dos combustíveis e a gestão da Petrobras se tornaram um campo de batalha político e econômico no Brasil. A decisão de Rui Costa de propor a troca de comando na empresa estatal é um reflexo das complexidades e desafios enfrentados pelo setor energético do país, em um momento onde a estabilidade dos preços dos combustíveis é vital para a economia e para a vida dos brasileiros.

Brasília – Em um momento crítico para a política energética do Brasil, o Ministro da Casa Civil, Rui Costa, planeja recomendar ao Presidente Luiz Inácio Lula da Silva a substituição do atual presidente da Petrobras, Jean Paul Prates. Esta medida surge em um cenário de tensões crescentes entre o governo e a estatal petrolífera sobre a questão dos preços dos combustíveis que afeta diretamente a inflação e, por consequência, a redução da taxa Selic.

Desacordo sobre redução dos preços de combustíveis
A Petrobras tem enfrentado pressão para reduzir os preços dos combustíveis após a queda das cotações internacionais do petróleo e redução da cotação do dólar frente ao real. O ministro Alexandre Silveira, responsável pela pasta de Minas e Energia, tem sido um crítico vocal desta questão, defendendo uma redução imediata dos preços para aliviar o impacto sobre os consumidores brasileiros.

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Posição de Jean Paul Prates
No centro deste debate está o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, que tem resistido às pressões por uma redução rápida dos preços. Prates argumenta que a atual política comercial da empresa busca garantir estabilidade e previsibilidade, elementos cruciais para a saúde financeira da estatal e para o mercado energético do país.

Estratégia de defesa de Prates
Diante da incerteza sobre sua permanência no cargo, Prates tem trabalhado para ampliar sua base de apoio entre os conselheiros da empresa, especialmente os representantes dos acionistas minoritários. Esta estratégia visa fortalecer sua posição diante das crescentes tensões internas e externas.

Decisão do Conselho da Petrobras
A situação pode atingir um ponto crítico na próxima quinta-feira (23), quando o conselho da Petrobras votará o Plano Estratégico para o período de 2024-2028. A permanência de Prates na presidência da empresa permanece incerta, refletindo as disputas internas e a pressão crescente do governo.

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